PLENÁRIAS

139ª Plenária aponta recentes avanços para a preservação do patrimônio cultural no país

 

O Dia do Patrimônio foi lembrado nesta quinta, 17 de agosto, durante a 139ª Reunião Plenária Ordinária do CAU Brasil. A data foi criada em homenagem ao historiador e jornalista mineiro Rodrigo Melo de Andrade, fundador e ex-diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A presidente Nadia Somekh e conselheiros federais lembraram a recente criação da Câmara Temática de Patrimônio do CAU Brasil e outras realizações pela preservação de memória edificada.

 

A 1ª vice-presidente Daniela Sarmento, conselheira por Santa Catarina, saudou os profissionais que atuam na área e destacou os avanços no debate dentro do CAU a partir do 1º e 2º Seminário de Patrimônio realizados respectivamente em Ouro Preto/MG e em São Luís/MA.  “O que construímos a partir da demanda do patrimônio nos dá condições para ter uma política de patrimônio dentro do CAU. Já estamos maduros para isso”, afirmou.

 

Daniela também ressaltou o trabalho do IPHAN que atrela a Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social e Patrimônio para a recuperação de centros históricos com o envolvimento das universidades. “É um tema que viemos discutindo e hoje temos o IPHAN sugerindo como política pública. É um exemplo de como a ação institucional do CAU abre e prepara novos mercados de trabalho. Vejo isso como uma grande conquista para a semana do patrimônio”, disse Daniela.

 

“A defesa do patrimônio histórico faz com que a nossa história seja permanentemente contada. Me solidarizo com todos os que trabalham para a preservação do patrimônio histórico neste país e endosso as palavras da conselheira Daniela, pra gente avançar na construção de uma política nacional, onde o CAU possa participar mais efetivamente deste grupo que defende o nosso patrimônio”, afirmou o conselheiro Kleiton Marinho da Silva, suplente pelo estado do Amazonas.

 

O conselheiro Valter Caldana, representante das Instituições de Ensino Superior no plenário, relatou a participação no  III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural do CAU/SP, onde aconteceu o lançamento da Câmara Temática. “Fiquei muito satisfeito de ver as experiências que foram relatadas de processos participativos e colaborativos na área de patrimônio físico e cultural”, afirmou. “Não nos falta conhecimento, muitas vezes não nos falta verba, mas nos falta articulação e uma política nacional de patrimônio”, afirmou.

 

Caldana também destacou o potencial da atuação do CAU como agente facilitador das políticas envolvendo o patrimônio no Brasil. “Sendo uma autarquia, o CAU conversa com o Estado de outra forma. Vimos isso no episódio do Palácio Capanema”, afirmou, lembrando a intensa mobilização para evitar a venda do imóvel público no ano passado. Relembre aqui

 

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