A 13ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo ocorrerá em 2022, no contexto das transformações provocadas pela pandemia da Covid-19. Partindo da provocação central de Reconstrução, o evento propõe olhar para os desafios impostos por essa crise, assim como para reflexões e propostas que possam transformar realidades em áreas urbanas e rurais, durante e após a pandemia. O evento propõe uma organização mais democrática, inclusiva e colaborativa. As chamadas abertas para selecionar projetos, atividades e intervenções vinculadas à Bienal estão previstas para a segunda metade de 2021.
Reafirmando o caráter democrático da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e pensando na construção coletiva do evento, o Edital do Concurso de Co-Curadoria está aberto à Consulta Pública antes do lançamento oficial, a fim de colocá-lo em discussão e abrir espaço para esclarecimentos e comentários, bem como para sugestões de alteração ou para propostas de inserção de conteúdo. A consulta fica aberta até o dia 25 de outubro.
Cinco eixos norteadores guiaram a organização da Bienal da formulação do evento: democracia, que explora como construir cidades mais inclusivas; corpos, que explora a relação entre espaço, interseccionalidade, vulnerabilidade e políticas sociais; memória, que lança o desafio de utilizar a pré-existência para reinvenção das cidades; informação, que abre horizontes para debate de políticas urbanas e sociais; e ecologia, equilíbrio entre as áreas urbanas e naturais.
O novo modelo a ser experimentado é planejado para um formato replicável nas próximas cinco edições (2022-2032) e busca estabelecer uma rede estratégica com entidades culturais, universidades e o poder público.
O evento deve, ainda, priorizar núcleos da cidade para conectar e integrar ações: uma rede de equipamentos públicos e comunitários onde estão desenvolvidos projetos integrados de transformação urbana e ambiental em diálogo com as comunidades locais em parceria com o Pacto Pelas Cidades Justas; e, também, equipamentos culturais e espaços públicos no eixo da Avenida Paulista. Lugares para abrigar exposições, debates e atividades que envolvam as populações na cidade, entendendo que as manifestações múltiplas devem ser acolhidas e discutidas neste evento. Este processo buscará contribuir com o fortalecimento de uma rede de colaboração que possibilite a transformação do ambiente e da cultura urbana.
Acesse o site oficial da bienal e confira mais informações