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8 de março: arquitetas estimulam avanços nas pautas por equidade nos CAU/UF

Participantes do GT sobre Representatividade da Mulher Arquiteta e Urbanista do Estado do Ceará

Em diversos estados, arquitetas e urbanistas se organizam a partir do CAU para fortalecer a valorização das mulheres no exercício profissional. É o caso do CAU/CE, que provoca debates interseccionais de gênero a partir de um Grupo de Trabalho voluntário.

O Grupo de Trabalho sobre Representatividade da Mulher Arquiteta e Urbanista do Estado do Ceará foi formado em 2019 a partir da iniciativa da então Conselheira Rebeca Gaspar Maia. A intenção era compreender o perfil que compõe a maioria entre os profissionais cearenses: as arquitetas e urbanistas representam 61% da categoria no estado. Para isso, o GT promoveu uma pesquisa sobre as condições de trabalho no estado.

O grupo também surgiu com o objetivo de estimular a ampliação da participação feminina nos debates relacionados à profissão. Procurando envolver as profissionais ainda na fase da formação, as arquitetas integrantes realizaram palestras nas escolas de arquitetura e urbanismo. Poucas semanas antes do pandemia da Covid-19 impor o isolamento social, em fevereiro de 2020, o GT promoveu o 1º Ciclo de Debates Mulher, Arquitetura e Cidade.

Em 2022, o grupo foi rearticulado e retomou a agenda, com o 2º Ciclo de Debates, realizado em 4 de março, e uma nova edição da pesquisa que está recebendo contribuições. A nova pesquisa inclui a participação de homens. “Decidimos abrir para acolher a participação dos arquitetos que estão se formando e conhecer estes perfis também”, conta a Julia Miyasaki, Coordenadora do GT. Os dados também podem contribuir para a formulação de programas e projetos do CAU na próxima gestão que inicia o mandato a partir de 2024, segundo Julia. “Imaginamos que ter um raio X de quem são os profissionais ajuda a balizar as políticas profissionais dentro do conselho pra essa nova gestão que virá. É também uma forma de contribuir com a profissão”, afirma a arquiteta.

A pesquisa receberá respostas até maio.

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Uma resposta

  1. pois é… achei que neste ambiente profissional as mulheres já estavam equiparadas…afinal este é um campo com largo sentimento esquerdista…sempre foi…e é bastante inclusivo…surpresa minha… mesmo aos quase 70 anos. NUNCA AO LONGO DA MINHA ATIVIDADE, DESMERECI O TRABALHO DE UMA COLEGA. nem precisei ouvir sobre campanhas desse tipo. mas de qq forma, SUCESSO.

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