Neste domingo, 31 de julho, o jornal Zero Hora publicou uma matéria na qual o CAU é citado por seu posicionamento em relação à concessão de registro a alunos de instituições EAD sem documentação que confirme reconhecimento do MEC. A matéria trata das ressalvas de pesquisadores sobre o ensino à distância no país e contou com a entrevista do coordenador da Comissão Nacional de Ensino e Formação do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo, Valter Caldana.
“Arquitetura e Urbanismo envolvem a segurança física e ambiental das pessoas. A construção de competências não tem como ser feita online. Você demanda determinados treinamentos necessariamente presenciais, o que inclui a prática do projeto e técnicas construtivas que implicam na segurança das edificações. Somos visceralmente contra o EAD da maneira como ele é colocado no Brasil porque não há como mensurar o resultado no atendimento às demandas sociais”, afirmou o coordenador em entrevista ao jornal.
Nos últimos sete anos, foram abertas 109 mil vagas em cursos de Arquitetura e Urbanismo EaD em todo o país, quase o mesmo número das vagas presenciais, que são 112 mil. Como citado na matéria, existem, no país, mais de 6 mil graduações, um aumento de 486% em relação a dez anos atrás, segundo o Inep. Alguns cursos, porém, são proibidos de serem cursados a distância, como Medicina e Direito.
Atualmente o CAU está envolvido em uma ação, junto a universidades EAD, por não conceder registro a alunos de instituições que oferecem o curso online de arquitetura e não apresentam a devida documentação que comprove o reconhecimento da instituição pelo MEC.
Leia na íntegra a matéria do jornal Zero Hora (clique no link para acessar).
Uma resposta
Pensamento muito retrógrado para um curso que tem quase nenhuma prática, os conselhos nunca pensam nas pessoas que tem dificuldade de locomoção como pessoas com deficiência.