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Alunos da Escola de Arquitetura da UFMG são contemplados em concurso internacional

Existe um espaço para que estudantes, jovens arquitetos, e profissionais inovadores de todo o mundo possam discutir e desenvolver suas propostas no formato de uma competição internacional de ideias. Esse espaço é o ARCHICONTEST, desenvolvido pelo projeto “Start for Talents”, cujo objetivo é a promoção e divulgação da cultura arquitetônica.

 

A competição mais recente do Archicontest levou os participantes a elaborar uma proposta para as instalações da Escola de Artesãos no distrito de Cannaregio em Veneza, Itália. A ideia era criar uma ponte entre o presente e o futuro através da  arquitetura contemporânea e dos tradicionais ofícios da cidade.

 

 

Dentre os nomes contemplados nesta competição, estão os de Lucas Fukuda, Octavio Henrique e Thomaz Yuji. Eles são três estudantes mineiros, alunos da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais – EAUFMG, em Belo Horizonte.

 

Além deles, houve outra equipe brasileira na lista de premiados. Thais de Freitas e Marina Nallin Violin coordenaram o grupo que ficou em primeiro lugar na competição. 

 

DEPOIMENTO DO PROJETO DOS ESTUDANTES MINEIROS – “A nossa proposta buscou entender o ofício e por ser uma escola, escolhemos enfatizar o processo de aprendizagem a partir do encontro com a diversidade. Essa característica se mostrou fundamental por se tratar de Veneza, cidade de Marco Polo.

 

A edificação ao invés de responder diretamente ao programa solicitado, um grande auditório, salas multiuso e três laboratórios das artes tradicionais de Veneza (vidro, papel machê e tecido), concentramos nossos esforços em uma outra pergunta: seria possível uma escola, que seja ao mesmo tempo um grande laboratório experimental, conectado com a cidade, que refletisse essas três artes em conjunto?  Acreditamos que essa estratégia seria fundamental para aproximar os artesãos dos aprendizes.

 

Assim como Louis Khan acreditava, “A arquitetura dá corpo ao incomensurável”. Com isso em mente, escavamos uma nova camada de domínio público, incorporando uma transição íntima que convida as pessoas a fazerem parte desta comunidade. A maleabilidade do papel machê cria um auditório polivalente. A transparência do vidro está presente nas conexões visuais e nas possibilidades de aprender sem fronteiras. Finalmente, a delicadeza do tecido reside no entrelaçamento dos níveis, e na fachada tectônica, representada pelas braçadeiras de aço, chegando ao nível do detalhe (inspirado no trabalho do Artesão). Essas relações contribuem na formação multidisciplinar em uma sociedade globalizada.”

 

 

 

Fonte: IAB

3 respostas

  1. Parabéns à equipe que levou a menção honrosa, no entanto, a equipe que levou o primeiro lugar na mesma competição também é brasileira e também merece reconhecimento pelo CAU.

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