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Arquiteta irlandesa Sheila O’Donnell é nomeada Arquiteta do Ano no WIA

A arquiteta irlandesa Sheila O’Donnell, do escritório O’Donnell + Tuomey, foi nomeada arquiteta do ano na premiação Woman In Architecture (WIA). Em paralelo, a  arquiteta chinesa Xu Tiantian, fundadora da DnA Design and Architecture, com sede em Pequim, foi a ganhadora do  Moira Gemmill Prize Winner 2019, concedido a arquitetas emergentes.

 

Arquiteta e Urbanista Sheila O’Donnell, nomeada a arquiteta do ano pelo Prêmio Woman In Architecture (WIA). Foto: Architects Journal

 

O prêmio foi concedido pelo projeto de O’Donnell de renovação da Universidade Centro-Europeia, em Budapeste. A construção também foi concorrente do prêmio RIBA 2018.

 

A primeira fase do projeto de O’Donnell adiciona à Universidade um novo edifício, que inclui um auditório, cafés, escritórios, salas de aula e uma biblioteca, com um telhado de vidro inclinado e esculturas em aço vermelho.

 

Universidade Centro-Europeia, em Budapeste. Obra que concedeu à Sheila O’Donnel o título de arquiteta do ano. Foto: Tam Bujnovszky

 

O júri do Women in Architecture Awards, que incluiu a coordenadora do Prêmio Pritzker, Martha Thorne, e a acadêmica e romancista Lesley Lokko,  disseram: “A paixão de O’Donnell pelos prédios da Universidade Central Européia foi recompensada com um prédio de alta qualidade. Ela é um modelo para jovens mulheres na arquitetura. Sheila O’Donnell não precisou quebrar o teto de vidro – ela e John Tuomey criaram uma nova realidade.”

 

Juntamente com o marido John Tuomey, O’Donnell abriu o seu estúdio em Dublin em 1988. A dupla foi premiada com a Medalha de Ouro no Prêmio RIBA 2015, e o escritório foi escolhido para o Prêmio Stirling cinco vezes, inclusive por seu trabalho no Lyric Theatre, em Belfast e o centro estudantil da London School of Economics, em Londres.

 

O Woman In Architecture (WIA) premia trabalhos concluídos recentemente e foi vencido pela arquiteta peruana Sandra Barclay, em 2018; a arquiteta mexicana Gabriela Carrillo, em 2017; e a norte-americana Jeanne Gang, em 2016.

 

O prêmio dado a Xu Tiantian deve-se ao seu trabalho de “acupuntura arquitetônica” no condado rural de Songyang, na China. O prêmio, em homenagem à falecida curadora do museu Victória & Albert, em Londres, foi instituído em 2012 e é concedido a arquitetas emergentes.

 

Fábrica de açucar mascavo em Songyang, na China. Projeto de Xu Tiantian.

 

Segundo o juri, os projetos de Xu Tiantian, caracterizados por pequenas mas sofisticadass edificações,  têm grande impacto social. “Seus trabalhos são todos profundamente contextuais e executados com bravura e convicção”. Um dos exemplos é uma fábrica de açucar mascavo.   Além do prêmio, Xu receberá um prêmio de £ 10.000, que apoiará seu desenvolvimento profissional contínuo.

 

 

Fonte: Architects Journal

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