Arquitetos e urbanistas de todo o país podem colaborar, junto ao Executivo, para definir estratégias nacionais que promovam a adaptação das cidades aos impactos das mudanças climáticas. O governo federal lançou, neste mês, o Plano Clima Participativo, que permite a participação da sociedade na construção de respostas mais abrangente às causas e impactos das emergências climáticas.
O Plano servirá como guia da política climática brasileira até 2035 e tem como base dois pilares fundamentais: adaptação e mitigação. O primeiro visa diminuir a vulnerabilidade de cidades e ambientes naturais às mudanças do clima e garantir melhores condições de o país enfrentar os eventos climáticos extremos, enquanto o segundo busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global.
No objetivo de garantir uma cidade justa e igualitária para todos, os profissionais de arquitetura e urbanismo desempenham papel fundamental na redução da exposição e da vulnerabilidade à mudança do clima, por meio do planejamento adequado das cidades e do correto ordenamento territorial.
A plataforma AdaptaBrasil, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, identificou pouco mais da metade dos 5.570 municípios brasileiros com índice de vulnerabilidade alto ou muito alto a desastres geo-hidrológicos, como enchentes, inundações e deslizamentos de terra, conforme mostra o mapa abaixo.
O Ministério do Meio Ambiente afirma que, na primeira etapa do Plano Clima Participativo, profissionais podem apresentar ideias, comentar e votar nas melhores propostas, além de ressaltar que “a ampla participação da sociedade é fundamental na elaboração desse instrumento, que será o guia da política climática do país nos próximos anos.
Além dos dois ministérios, a elaboração das estratégias ainda é conduzida pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, integrado por representantes de 22 ministérios, pela Rede Clima e pelo Fórum Brasileiro de Mudança do Clima.
Acesse o site Brasil Participativo, conheça o Plano Clima e participe.