
O CAU Brasil está apoiando o manifesto da Comissão de Habitação Social da União Internacional de Arquitetos (UIA): “A arquitetura da habitação social: Não Deixe Ninguém Para Trás”. Decisão foi tomada pelo Plenário do CAU Brasil durante a 138ª Reunião Plenária, realizada em Brasília nos dias 20 e 21 de julho.
Com o objetivo de promover uma abordagem inclusiva e transformadora, o manifesto ressalta que a moradia é muito mais do que quatro paredes. Ela faz parte de um habitat completo, que engloba vida comunitária, saúde, serviços culturais, educacionais e oportunidades socioeconômicas, tudo dentro de uma perspectiva ambientalmente responsável.

Seguindo princípios fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Agenda 2030 da ONU, a Arquitetura e Urbanismo desempenham um papel crucial na efetivação desse direito. São ferramentas que permitem projetar um habitat socialmente inclusivo, que atenda a todas as necessidades e capacidades humanas.
Para alcançar esse objetivo, quatro pilares fundamentais são propostos no manifesto:
1. Habitat como lar dignidade: Casas, especialmente as de interesse social, devem ser concebidas com qualidade e harmonia, integrando-se ao contexto em que estão inseridas.
2. Habitat como núcleo envolvimento e participação: O habitat deve ser um espaço onde as pessoas possam viver ativamente e participar de seu desenvolvimento.
3. Habitat como organismo integração urbana: É preciso garantir que espaços públicos e instalações façam parte do planejamento.
4. Habitat como processo responsável sustentabilidade: A utilização de materiais recicláveis e técnicas participativas são medidas-chave nessa construção.
Com a divulgação do manifesto pelos canais de comunicação do CAU Brasil, a expectativa é que mais autoridades governamentais, profissionais da área e o público em geral abracem esses princípios e cobrem medidas concretas para uma habitação digna e inclusiva.