A revista suíça Tracés fez um especial sobre o arquiteto e urbanista brasileiro João Vilanova Artigas. A publicação de outubro de 2020 seria o catálogo de uma exposição prevista para acontecer em Lausanne e adiada devido à pandemia, confirme Rosa Artigas, historiadora e filha do arquiteto. Com o título “Uma resistência aberta: o horizonte de Artigas”, o número traz dois ensaios inéditos sobre o arquiteto, de Danielle Pisani e de Lara Borgnovi.
“A arquitetura de Artigas se resumia em alguns gestos: um grande telhado, um horizonte aberto, rampas, linhas oblíquas […] em busca de transcrever valores semelhantes: abertura, coesão, transparência.” Para ilustrar, o editor chefe da revista, Marc Frochaux, cita, no dossiê de abertura, a Escola Paulista de Arquitetura, cuja ausência de porta principal é um “gesto de generosidade intelectual”.
A atuação de Artigas no movimento modernista, seu engajamento político, o esforço em minimizar fronteiras entre o público e o privado e a recusa a determinações tipológicas são alguns dos tópicos explorados pelos ensaístas.
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