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O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), representado pela conselheira federal Graciete Guerra da Costa, esteve presente no Encontro Empreendedor da Economia Criativa no Patrimônio Cultural, realizado de 4 a 6 de dezembro no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília. O evento reuniu autoridades, gestores e especialistas nacionais e internacionais para debater iniciativas e visões críticas que fortalecem projetos nas áreas de arte e cultura.
Graciete Guerra acompanhou dois momentos de destaque do evento, no dia 5/12. O primeiro foi a mesa “Gestão do Patrimônio, Identidade e Memória”, que contou com a participação do superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano; da conselheira estadual do CAU/DF, arquiteta e urbanista Angelina Nardeli, reconhecida por seus trabalhos sobre patrimônio cultural e meio ambiente; e do deputado distrital Gabriel Magno.
O segundo foi o painel que abordou “A maquete como instrumento para representação e a revelação de uma realidade”, apresentado pelo arquiteto e urbanista Antônio José de Oliveira. Entre os trabalhos de destaque de Oliveira estão a maquete do Plano Piloto de Brasília, exposta permanentemente no Espaço Lúcio Costa, e a maquete do Centro Histórico do Rio de Janeiro, localizada no Paço Imperial. Ele também idealizou a Maquete Digital de Brasília para a mostra “Brasília: da utopia à capital”, exibida em cidades como Madrid, Lisboa, Paris, Moscou e Roma.
Ao longo dos três dias, o encontro buscou ampliar os diálogos sobre economia criativa e patrimônio cultural em um momento de crise de identidade global, explorando múltiplas perspectivas e experiências.
No primeiro dia, a programação contou com debates sobre cinema e arquitetura, o acervo histórico e artístico do Palácio do Itamaraty, criatividade brasileira no cenário internacional e o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal enquanto guardião da memória.
A abertura do segundo dia contou com a realização de debates sobre patrimônio, a gestão dele, identidade e memória, assim como a respeito da participação de designers e artesões no contexto da pandemia, a representação de uma realidade por meio da maquete e a importância de pesquisadores do campo da ciência da conservação.
Já o encerramento debateu o futuro da economia criativa, com conversas sobre a revolução da arte brasileira e seu legado, o mercado da arte e o Museu de Arte de Brasilia. O evento, que teve 30 palestrantes em sua programação.
(Com informações da Biblioteca Nacional de Brasília)