No dia 17 de setembro, aconteceu, em Belo Horizonte, a 10ª Reunião de Coordenadores das Comissões de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CED-CAU/BR). O encontro foi um importante momento para que os CAU/UFs compartilhassem ações e experiências dos seus respectivos estados.
No início do evento, a conselheira federal Teresinha da Silva Melo, coordenadora da Comissão Ordinária de Ética e Disciplina do CAU/BR, enalteceu o local onde o encontro foi realizado, a Casa do Baile, localizada no Conjunto Arquitetônico da Pampulha, reconhecido Patrimônio Mundial pela Unesco. Flávia Possato, assessora de eventos do CAU/MG, explicou a escolha da Casa do Baile para sediar o evento. “Escolhemos a Casa do Baile não só pela sua importância cultural, mas também como uma oportunidade para nos conectarmos ao legado arquitetônico de Oscar Niemeyer”, contou.
No início do evento, coordenadores e representantes das CED/UFs fizeram uma apresentação sobre os planos de trabalho em seus estados. Foi um momento em que cada UF compartilhou seus planos de trabalho, apresentou dados e falou sobre pontos positivos e desafios no âmbito da ética e da disciplina.
A conselheira Teresinha da Silva Melo destacou a importância de um plano de trabalho para que o trabalho seja bem desenvolvido ao longo de três anos. “Sem um plano de trabalho, não sabemos para onde ir”, pontuou.
Formação e orientação
A conselheira federal suplente pela Bahia, Loris Brantes, fez uma apresentação sobre “O papel e orientativo das Comissões de Ética e Disciplina no exercício da profissão de arquitetura e urbanismo”. Durante sua fala, Loris provocou a reflexão sobre a formação do que ela chamou de sujeito ético. “O sujeito ético é feito no nosso dia a dia, no nosso cotidiano. Ao internalizarmos algo, podemos concordar ou discordar”, falou. “Não precisamos concordar com tudo. As sociedades transitam e se modificam. Os valores mudam”, completou.
Para a conselheira Loris, quando o sujeito ético é dotado de vontade, ele controla e orienta seus desejos e impulsos. “E, assim, ele age em conformidade com sua consciência moral”, reforçou. A conselheira explicou que essa correlação feita com a sociedade é a mesma que o conselheiro precisa desenvolver. “Ele precisa desenvolver essa consciência moral para seguir em frente para dar exemplos aos próximos conselheiros”, reforçou.