ARQUITETURA SOCIAL

CAU Brasil busca junto ao Congresso Nacional financiamento para projetos de ATHIS

Promover o acesso de serviços de arquitetos e urbanistas à população é uma das prioridades da Nova Gestão do CAU Brasil. Para conseguir ampliar a disponibilidade de recursos federais destinados à moradia digna, a presidente Nadia Somekh está buscando o apoio de senadores e deputados federais para a apresentação de emendas ao Orçamento da União que possibilitem a destinação de recursos para prefeituras de suas bases eleitorais implementarem projetos de ATHIS (Assistência Técnica e Habitação de Interesse Social).

 

Presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh; o deputado Joseildo Ramos (PT-BA); e a presidente da FNA, Eleonora Mascia

 

No dia 19 de outubro, Nadia Somekh e a presidente da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA), Eleonara Mascia, puderam mostrar esse projeto ao deputado Joseildo Ramos (PT-BA), membro das Comissões de Legislação Participativa e de Desenvolvimento Urbano. Sensibilizado com a importância do tema, ele se comprometeu a marcar uma audiência pública na da Comissão de Desenvolvimento Urbano, com a participação de prefeitos de todo o país, para levar a ideia à frente.

 

“O deputado Joseildo Ramos se envolveu demais, adorou a proposta. E nessa audiência pública vamos conseguir um impulso muito importante para a ATHIS”, afirmou Nadia. Outro assunto tratado com o deputado foi o projeto de lei que proíbe o uso de obstáculos físicos para afastar a população em situação de rua dos espaços livres de uso público. Relator do tema, Joseildo afirma que o projeto revela a necessidade de investimentos em políticas públicas de moradia.

 

Para o CAU Brasil, o mérito do projeto de lei está correto, mas julga infeliz a associação entre arquitetura e hostilidade. “Somos contra a instalação de equipamentos urbanos como pinos metálicos pontudos e cilindros de concreto nas calçadas para afastar pessoas, principalmente as que estão em situação de rua”, disse Nadia Somekh. “A essência da arquitetura é o acolhimento, então é incongruente falar em arquitetura hostil, foi um termo infeliz cunhado por um jornalista britânico e lamentavelmente adotado no Brasil sem uma visão crítica”.

 

Saiba mais:

CAU Brasil, IAB e FNA apoiam Lei Padre Júlio, mas condenam termo arquitetura hostil

 

“Não existe arquitetura hostil, mas desurbanidade, uma cidade hostil” (Nadia Somekh)

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