A presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh, participou da abertura do II Encontro sobre Patrimônio Cultural, Arquitetura e Urbanismo, promovido pelo CAU/SP no dia 23 de agosto na Biblioteca Mário de Andrade, na capital. A iniciativa da Comissão Especial de Patrimônio Cultural do CAU/SP (CPC-CAU/SP) ofereceu palco para a apresentação de projetos e realizações direcionadas à agenda de Patrimônio no estado.
Nadia ofereceu um rápido panorama da ampla agenda que vem mobilizando o CAU Brasil e reforçou pontos das Recomendações de Ouro Preto. O documento é resultado dos debates realizados por arquitetos e urbanistas e outros profissionais ligados ao tema durante o I Seminário Nacional de Patrimônio, realizado pelo CAU Brasil e CAU/MG em julho na cidade mineira.
Uma das idealizadoras das Jornadas de Patrimônio quando atuava na Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, Nadia fez um breve resgate da evolução dos debates desde 2018, ano da realização do Seminário Internacional de Gestão Inovadora de Bairros Históricos. O evento foi uma iniciativa do CAU/BR em parceria com o CAU/SP e o programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismos da FAU-Mackenzie.
A presidente mencionou iniciativas dos profissionais paulistas que inspiraram pontos da carta de Ouro Preto. Entre as chamadas “ações externas” por exemplo, está a meta de “consolidar e amplificar as jornadas de patrimônio nas cidades brasileiras para garantir a apropriação da população de sua memória e de sua história”. Como parte das medidas para estruturação interna do CAU, a carta recomenda ainda criar, em nível nacional, o Programa de Assessoria Técnica em Patrimônio Cultural (PAT – Cultural), outra iniciativa do CAU/SP. Saiba mais
Outras metas apontadas na Carta também foram reforçadas no discurso da presidente, como a criação da Câmara Técnica de Patrimônio. “Estamos estudando o formato adequado para articular o conselho e outras organizações da sociedade que puderem contribuir”, disse. Acesse as Recomendações de Ouro Preto.
A presidente defendeu a união dos arquitetos pela valorização do patrimônio como tema relevante para a arquitetura e para o povo brasileiro. “Precisamos de escala nas nossas ações para defender o Patrimônio no Brasil. É importante que se entenda a missão de cada um de nós para buscar os arranjos possíveis para valorização da nossa memória e história”, afirmou.
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