CAU NA MÍDIA

CAU/RJ se manifesta sobre atraso nas obras do Museu da Imagem e do Som carioca

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) se manifestou na quinta-feira (18/07) sobre o novo adiamento de prazo nas obras do Museu da Imagem e do Som (MIS), em construção desde 2010 no bairro carioca de Copacabana. A declaração do conselho ocorreu durante programação da Rádio BandNews FM.

É o segundo adiamento determinado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) para o recebimento de propostas de licitação, que remarcou o prazo para 20/08. Após a primeira mudança na data, que ocorreu sob a justificativa de um erro no processo de compras, o segundo prazo para as empresas encaminharem a licitação da obra, atualmente paralisada, estava marcado para o início deste mês.

Em entrevista à rádio, o presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, afirmou que o novo atraso é um desrespeito ao povo carioca: “é um exemplo nítido da falta de cuidado e da negligência do poder público, tanto para a cidade quanto para sua população e visitantes. Um equipamento que poderia revitalizar toda aquela área de Copacabana está abandonado e degradado”, disse.

O presidente do Conselho ainda cobrou os responsáveis pelos vários atrasos: “Nós precisamos exigir dos atores envolvidos responsabilidade e solução. Não dá mais para ficar no ’jogo de empurra”, afirma.

As obras da nova sede do Museu da Imagem e do Som tinham previsão de inauguração em 2012. Após diversos problemas com a estrutura do local, os trabalhos foram paralisados em 2016, retomados apenas em 2022 e novamente interrompidos em 2023.

Em março deste ano, o CAU/RJ enviou uma notificação para o governo do Estado reforçando a preocupação com o “corrente estado de abandono das obras”. A primeira licitação, destinada para a recuperação da fachada do MIS e estimada em R$ 14,5 milhões foi suspensa pelo TCE-RJ, que pediu alterações no texto. Atualmente, a retomada das obras depende de duas licitações: a recém adiada, que agora tem prazo para 20 de agosto e a para reformas da fachada degradada, marcada para 14 de agosto.

Confira o posicionamento do CAU/RJ na íntegra.

(Com informações de CAU/RJ)

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