O balanço das atividades da Comissão de Relações Internacionais (CRI) do CAU/BR na atual gestão (2018-2020) demostrou a eficácia do trabalho desenvolvido pela comissão, que se propõe a intermediar a relação da Arquitetura e Urbanismo do Brasil para o mundo e vice-versa, como relatou o coordenador da CRI e conselheiro federal Fernando Márcio. “É um trabalho de sincronia e filtro dessas atividades”, afirmou.
Essa linha de atuação reafirma o objetivo estratégico da comissão de “estimular o conhecimento, o uso de processos criativos e a difusão das melhores práticas em Arquitetura e Urbanismo”. O trabalho da CRI foi dividido em quatro eixos: política internacional (a diplomacia em si); Brasil no Mundo, que significa levar a produção de arquitetos e urbanistas brasileiros para o mundo; trazer as boas práticas internacionais de Arquitetura e Urbanismo e contribuir com o UIA2021RIO.
No âmbito nacional, a CRI sempre apoiou o governo brasileiro nas relações internacionais por meio do extinto Ministério das Relações Exteriores, do Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio. Também participa do Comitê Negociador Bi-regional – CNB; da Organização Mundial do Comércio (OMS); da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); do MERCOSUL; de diversas Frentes Parlamentares do Congresso Nacional; da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Externo (Camex); do Ministério da Economia, por meio do Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços e diálogos setoriais; da Apex Brasil, entre outros.
Em 2018, a CRI participou, também, das reuniões Mobilidade Brasil-Portugal e OCDE; Coordenação Brasileira de Comércio de Serviços e Mobilidade no Mercosul. Nesta última, discutiu o Acordo de Reconhecimento de Títulos de Grau de Educação Superior do MERCOSUL e seu rebatimento na operacionalização do Acuerdo Marco sobre Trabajo Temporario da Comissão de Agrimensura, Agronomia, Arquitetura, Geologia e Engenharia para o MERCOSUL (CIAM).
Novas articulações institucionais foram realizadas a partir de 2019, inclusive com o Itamaraty para tratar questões no âmbito do comércio de serviços e com a Secretaria da Indústria para discutir a formação da rede BIM de governos latino-americanos.
A CRI contabilizou um avanço nas relações com entidades parceiras para o acesso a mercados, harmonização das condições de inscrição e reconhecimento recíproco das qualificações profissionais. Também promoveu e reforçou os acordos já existentes nos âmbitos continental/transnacional, na América Latina e com países lusos, anglo-saxões, asiáticos, europeus e outros.
Na área de mobilidade profissional, é importante destacar os avanços com entidades parceiras, visando o acesso a mercados, harmonização das condições de inscrição e reconhecimento recíproco das qualificações profissionais.
Em 2020, a CRI aposta na capacitação de escritórios para o mercado exterior, projeto iniciado pelo CAU em 2017. O objetivo é desenvolver estratégias para possibilitar a atuação de escritórios brasileiros de Arquitetura e Urbanismo em outros países. Para isso, criará o Portal da Internacionalização, que, segundo Fernando Márcio, fomentará as empresas de Arquitetura, contando com referências das melhores práticas do mercado e conhecimento da realidade das empresas.
Confira a apresentação das ações da CRI na III Conferência de Arquitetura e Urbanismo
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