Os arquitetos conselheiros do IAB aprovaram, no dia 24 de janeiro, resoluções para promoção de ações de valorização profissional e atualização e melhoramentos das Tabelas de Honorários de Serviços de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Eles se reuniram em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, de 22 a 24 de janeiro, para a 147ª Reunião do Conselho Superior do IAB (COSU).
Considerando o papel do IAB de atuar no sentido de fomentar o debate sobre o aperfeiçoamento da profissão, a Comissão de Exercício Profissional do COSU propôs a publicação de fascículos sobre exercício profissional. O documento terá linguagem simples e ilustrações, a exemplo dos que foram produzidos pelo ex-presidente do Instituto Miguel Pereira.
Outra recomendação da comissão, aprovada pelo Conselho, foi a elaboração de projeto para promover a efetiva participação dos arquitetos na formulação e revisão das normas técnicas da ABNT.
O grupo também defendeu a contratação de equipe de assessoria técnica para realizar os serviços de atualização e melhoramentos das tabelas de honorários. O custeio dessa equipe seria objeto de iniciativas de convênios e/ou patrocínios.
Acesse aqui a Tabela de Honorários.
Publicado em 02/02/2015. Fonte: IAB
11 respostas
Gostaria de saber o que o CAU está fazendo para melhorar a remuneração dos Arquitetos que atuam no serviço público! Só vejo aumentar o valor dos projetos para a população, mas cobrar do governo a melhoria salarial e pagamento do piso, nada!
Compartilho da mesma ansiedade do colega Rodrigo!
Alguém poderia nos dar noticias sobre o Projeto de Lei da Câmara Federal n° 13 de 2013?
É isso aí, o CAU tem que estar mais presente na Câmara e no Congresso, pressionando os políticos em Brasília, para a valorização dos Arquitetos nos projetos de Lei pendentes de votação e de aprovação, principalmente os que valorizam o servidor público, que é marginalizado entre as carreiras.
Uma luta constante! Gostaria de salientar que ainda existem servidores federais que não possuem o salário mínimo profissional por conta dos planos de carreira excludentes; Como vamos fazer concursos(criando transparência no processo licitatório) se estes profissionais tem um custo ridículo ao governo?
Eu gostaria de ver uma campanha mais próxima da sociedade para tirar a estigma do Arquiteto = desenhista de luxo.
A maior parte da sociedade não entende a função do Arquiteto e seu papel na construção da comunidade ou da própria sociedade.
Gostaria de ver um programa de financiamento para o consumo de projetos, tanto os de Arquitetura quanto os complementares.
Prezado André, agrademos seus comentários e informamos que já estamos realizando diversas ações como as sugeridas pelo senhor. A campanha do Dia do Arquiteto abordou o tema das atribuições profissionais. Assista em https://www.youtube.com/watch?v=Fufz87I_ZRk. Quanto ao financiamento de projetos, o CAU/BR fez uma parceria com a Unicred. Saiba mais em http://www.caubr.gov.br/?p=35316. Em 2015 teremos ainda mais novidades. Acompanhe!
Fui informado pelo CAU-BA de que é atribuição dos sindicatos fiscalizar sobre o pagamento do piso salarial dos arquitetos e urbanistas. Seja como for, o fato é que os arquitetos são remunerados muito abaixo do piso no serviço público! Um agravante é que a maioria é contratada no regime REDA, sem qualquer garantia e provisoriamente, percebendo remuneração bruta que não ultrapassa os R$2.500,00!
Realmente, precisamos mais que urgente de uma ação eficaz que traga uma justa remuneração aos arquitetos que atuam no serviço público. Há anos aguardo que algo seja feito, mas só vejo distanciamento de valores público X privado e um “esquecimento” dos arquitetos que atuam neste setor. Mas ainda tenho esperanças…
Sim, Verônica. O CAU deveria promover um abaixo- assinado como fez em relação ao Projeto que “excluía” Arquitetos nos acompanhamento de manutenção predial também no caso da remuneração dos arquitetos funcionários públicos.
O arquiteto e urbanista brasileiro é desrespeitado, tanto na iniciativa privada, como no setor público, no Brasil!
E o IAB também não tem contribuído muito para a valorização da profissão junto a sociedade. Nós, arquitetos, não precisamos desse tipo de conscientização! Afinal, somos os profissionais em questão!
Precisamos é de uma campanha informativa para que a sociedade se conscientize sobre a importância de nossa atuação. Não adianta ficarmo “correndo atrás” dos moradores dos bairros de classe média alta e alta! Os subúrbios cariocas estão cheios de gente com dinheiro para gastar com projeto… Mas falta cultura, na maioria dos casos! Vamos expandir nossa visão e, consequentemente, nossa atuação!
Essa visão elitista, prejudica e muito nossa profissão!
Ferramenta da Fipe mostra a média salarial dos arquitetos de edificações em todos os estados brasileiros
De acordo com o Salariômetro, o Rio de Janeiro é o estado com a melhor média salarial, enquanto o Piauí tem a pior remuneração. PINIweb reúne as informações dos salários por estado, gênero e faixa etária
Kelly Amorim, do Portal PINIweb – 13/Fevereiro/2015
O Salariômetro, ferramenta criada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que o Rio de Janeiro é o estado com o maior salário médio de admissão de arquitetos de edificações do Brasil, com valor de R$ 7.220. A menor média registrada foi a do Piauí, com R$ 1.566. (ONDE ESTÁ O SALÁRIO MÍNIMO DA CATEGORIA PROFISSIONAL????)
Disponível para acesso gratuito no site da Fipe, o sistema reúne informações sobre as remunerações médias de todas as profissões da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Atualmente, a ferramenta considera as contratações realizadas entre julho e dezembro de 2014, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Além da média salarial para cada um dos estados brasileiros, é possível pesquisar a diferença de salários entre homens e mulheres. No Espírito Santo, por exemplo, enquanto os arquitetos recebem de 18 a 24 anos recebem R$ 4.074, as mulheres da mesma faixa etária contratadas para exercer o mesmo cargo ganham por mês R$ 1.924. Já em Pernambuco, enquanto as profissionais de 25 a 29 anos ganham R$ 4.587, os homens recebem R$ 3.200.
A ferramenta da Fipe também relaciona as médias salariais de acordo com escolaridade e cor. Para acessar o sistema, clique aqui: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/noticias/ferramenta-da-fipe-mostra-a-media-salarial-dos-arquitetos-de-338670-1.aspx
A reportagem da PINIweb pesquisou os salários médios por estado, gênero e faixa etária. Confira: