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Crítico de Arquitetura diz que Brasil tem algumas das cidades mais feias do mundo

 

Primeiro brasileiro a fazer parte do juri do Prêmio Pritzker, o embaixador André Correa do Lago concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo para tratar do momento atual da Arquitetura Brasileira, e possíveis caminhos para incentivar a produção de edificações de qualidade no país. Segundo ele, “existe um desejo muito mal disfarçado de governos, arquitetos e construtoras de evitar que o público entre nas discussões da qualidade das cidades e da arquitetura”. Essa é apenas uma das razões porque temos algumas das cidades mais feias do mundo, diz André, que escreveu vários livros de Arquitetura, como “Ainda Moderno?”, “Oscar Niemeyer, uma Arquitetura da Sedução” e uma obra inteira sobre a casa de Paulo Mendes da Rocha no bairro Butantã, em São Paulo.

 

O diplomata acredita que a melhor Arquitetura Brasileira foi realizada por governos, e não por empresas. “Nossa grande arquitetura privada é de casas. A pública era muito superior”. Um dos grandes problemas a ser enfrentado, segundo ele, é a Lei de Licitações. “Ela impede a função civilizatória da qualidade e da estética das obras públicas. Há diversos outros custos que uma obra ruim implica anos depois, mas isso não é calculado”.

 

Veja entrevista completa aqui.

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