As mulheres dominam o mercado de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. São mais de 97.093 arquitetas e urbanistas trabalhando hoje em todo o território nacional – 62,6% do total de profissionais. Sua presença se fez notar desde muito cedo, com Lina Bo Bardi e Rosa Kliass à frente de grandes projetos, e vem crescendo a cada ano. Cada vez mais, transformando a sociedade com sua inteligência e sua capacidade de trabalho, por meio da Arquitetura e Urbanismo. Veja abaixo histórias de profissionais que fazem a diferença nas cidades brasileiras com seu trabalho.
Em alguns estados, mais de 70% dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo são mulheres. E a tendência é que essa predominância só aumente: nas faixas mais jovens, com até 30 anos, elas já são 73% do total de profissionais ativos. Na faixa mais numerosa, entre 30 e 40 anos, representam 65% da categoria. Elas só são minoria entre aqueles com mais de 60 anos. A idade média das profissionais é de 38 anos. As principais atividades realizadas são as de Projeto (55% do total), seguidas de Execução de Obras (32%) e Atividades Especiais (9%), que são serviços de laudo, vistoria, perícia, avaliação, consultoria, assessoria técnica, etc.
O CAU/BR presta uma homenagem a todas as arquitetas e urbanistas destacando o trabalho de algumas profissionais que, com seu trabalho, têm imprimido mais beleza, funcionalidade e inovação às cidades brasileiras. Afinal, o futuro da nossa convivência em sociedade está nas mãos delas. Confira abaixo:
Lina Bo Bardi: A mulher que marcou a Arquitetura brasileira
Rosa Kliass: Pioneira da arquitetura paisagística no Brasil
Elisabete França: “Mulheres precisam ocupar postos de liderança na Arquitetura”
Alda Rabello: “Quando perguntam o que faço, digo que sou ‘arquiteto’”
Dora Alcântara: Arquitetura, azulejos e emancipação feminina
Vera Fabrício: Fazendo história na Arquitetura gaúcha
Aline Castelo Branco: Prática e teoria da Arquitetura
Silvia Lenzi: Foco no Urbanismo e paixão pela profissão
Denyse Coelho: “Contribuição profissional feminina é grande, mas reconhecimento ainda pequeno”
Mirna Lobo: Uma arquiteta apaixonada pela vida
Ana Lúcia Abrahim: “Amazônia que me escolheu, me atraiu e eu disse ‘sim’ ao desafio”
Patrícia Orfila: Urbanismo a serviço do bem-estar
Gracita Lopes: Nome forte na Arquitetura potiguar
Janete Costa: A marca da cultura popular na Arquitetura pernambucana
Jussara Ramos: A Arquitetura como eixo de vida
Natália, Layara e Ana Carolina: Arquitetas e urbanistas em defesa da profissão
Eloisa Vicari: Conselhos para jovens arquitetas e urbanistas
Arquitetas Invisíveis: “Consegue citar o nome de três arquitetas reconhecidas internacionalmente?”
Zaha Hadid: Oito frases sobre ser mulher no mundo da Arquitetura
Raquel Rolnik: “Como fazer valer o direito das mulheres à moradia?”
Nícia Bormann: Os múltiplos talentos de uma arquiteta comprometida com a arte
Lúcia Moraes: Habitação de interesse social em primeiro lugar
Andrea Triana: “Me move acreditar que podemos fazer mudanças significativas”
Tais Cristina Silva: Fascínio pela integração da obra de grande escala com seu entorno
Fabricia Zulin e Renata Coradin: “Por que não ‘arquitetas associadas’, no feminino?”
Juliana Castro: “Sucesso na Arquitetura paisagística é levar sutileza a espaços urbanos”
Lissandra Lima: “Equilíbrio das proporções e simetria nos projetos”
Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo: Diretrizes para a igualdade de gênero
Clarice Debiagi: Reflexão da Arquitetura e do Urbanismo a partir da visão feminina
Neri Oxman: Inovação e Interdisciplinariedade na Arquitetura
Leiko Motomura: Pioneira do uso de materiais alternativos na Arquitetura brasileira
Carla Juaçaba: “Sustentabilidade em Arquitetura é construir com o acessível”
Denise Scott Brown: Trabalho era conjunto, mas só marido recebeu o Pritzker
Jane Jacobs: A ativista que peitou (e venceu) o “master builder” de Nova York
Carme Pigem: A vencedora do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2017
Yvonne e Shelley: Curadoras da próxima Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza
Adara Nataly: De Manguinhos a Paris, a trajetória da vencedora do I Prêmio Montigny
Débora Vieira: “Espero que a expressão ‘você faz projeto como homem’ seja abolida”
Willane Soares: Jovens profissionais enfrentam desafios para inserção no mercado
Helena Tourinho: Vocação descoberta na paixão pelo estudo e na sensibilidade social
Jennifer Caroline Tivirolli: O início de uma carreira
Raissa, Thais, Letícia, Djuly e Marina: Talentos em ascensão na FAU da PUC-Campinas
Joice Berth: “Enfrentamos na arquitetura o estigma de fazer apenas serviços leves”
Giovana Sbaraini: Primeira vice-presidente da história do CAU/MS
Eloísa Vicari e Liana Godoy: Juntas elas são mais fortes
Ana Laterza: Servidora do CAU/BR é destaque em Concursos de Arquitetura
Sheila Basílio: prêmios e busca pela colaboração
Gilcinéa Barbosa: “Apesar de sermos maioria a representação feminina ainda é pequena”
A sensibilidade da mulher na arquitetura e no CAU/MT
Iria Tavares: “Arquitetura é materializar sonhos”
Lusia Luxsa: “Nunca desistam dos seus sonhos e não se importem com as dificuldades”
8 de março: Mensagens das presidentes dos CAU/UF e conselheiras federais
10 respostas
Seria muito importante saber a renda dessas mulheres e cruzar com a renda dos homens!
E preciso criar tabelas mais simples de honorarios de valores iguais e ou maiores para os profissionais da arquitetura, tanto na area privada como na area publica equiparadas a dos advogados deixando assim protegida e respeitada a profissao dos arquitetos, pois afinal para existir o CIDADAO precisa MORAR e para MORAR, precisa de CASA, responsabilidade profissional dos arquitetos/ engenheiros, que projetam e executam, tudo que o ser humano necessita para habitar com dignidade, saude, conforto e seguranca. So assim construiremos um dos 3 pilares, a MORADIA , segue os outris 2 pilares: a saude e a educacao estruturando uma forte NACAO.
Elaine, agradecemos a atenção e informamos que a Tabela de Honorários de Serviços de Arquitetura e Urbanismo do CAU/BR é um referencial básico para os serviços e valores relativos aos projetos de arquitetura e urbanismo e serviços correlatos. Ele está dentro dos parâmetros legais, normas técnicas comerciais e éticas do exercício profissional, visando o equilíbrio nas relações contratuais. Acesse em http://honorario.caubr.gov.br/auth/login
Possui duas modalidades de remuneração: Percentual sobre o Custo da Obra e Cálculo pelo Custo do Serviço. São mais de 200 tipos de serviços, e os arquitetos podem cotar os serviços como de alta, média ou baixa complexidade. Caso o valor estimado para o custo da obra supere muito a realidade local, é possível ajustar este valor e aplicar apenas os percentuais e fatores de complexidade definidos diretamente sobre o custo ajustado. Para ver como operar as tabelas, acesse http://www.fna.org.br/e-book/#/slide1
Informamos que não existe o tabelamento do preço do serviço no Brasil. As informações fornecidas pelas Tabelas de Honorário são referências. Elas ajudam a coibir a concorrência desleal de preços e assegurar um padrão de qualidade dos serviços.
Muito boa a matéria!
Meu nome é Rosely Hachmann, tenho 65 anos me formei na segunda turma de Arquitetura e Urbanismo, na Universidade de São Leopoldo UNISINOS em 1979.
Fui a primeira arquiteta um Erechim RS, trabalhei na Prefeitura Municipal por 33 anor, e agora tenho meu escritório!
Amo minha profissão, e tenho certeza abri caminhos indescritíveis, mas continuo firme.
Abraços RoseH.
Rosely, parabéns pela dedicação e paixão com que exerce essa linda profissão!
parabéns Rosely, exemplo de persistência!
Lendo o texto deu até uma pena do que virou o curso de arquitetura.. Quando você fez arquitetura DD não ficava meio frustrado por saber coisas que os professores não falavam e que passavam em branco no curso? (como o real sentido de algumas arquiteturas, princípios e etc.. ) Abraço
Olá Joaquim, muito obrigado!
Meu nome é Rosane do Amaral, me formei em 1981 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Silva e Souza no Rio de Janeiro.Por motivos particulares, somente ingressei na Arquitetura a partir do ano 2000 e não parei mais. Amo a minha profissão! Já executei muitos estúdios de gravação, dublagem e mixagem de cinema com tecnologia Dolby Digital, projetos de interiores, reformas, autovistorias, mas o que me gratificou com ser humano foi a Arquitetura ter que me dado a chance proporcionar dignidade e acessibilidade às moradias de crianças e adolescentes com deficiências nas comunidades do município e de ter projetado e executado Brinquedotecas nos Hospitais, para que as crianças internadas em tratamentos longos e complexos, tivessem seus momentos lúdicos e, consequentemente, de melhoria na saúde, fato comprovado por médicos e pais. Esses trabalhos foram realizados por uma ONG, que me orgulho de ter feito parte da equipe. Mas continuo abraçando a profissão como um amor que a gente não pode perder…
Oi gente,
Tô coletando uns dados sobre mulheres x cidade, adorei essa pesquisa e queria saber se a categoria “projeto” também engloba projetos de urbanismo (concepção de cidades e etc). Em caso negativo, esta linha (planejamento urbano, concepção de cidades, etc) corresponde a qual categoria da pesquisa?
Muito obrigada!