A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) completa esta semana 40 anos de existência.
Criada em maio de 1979 e instalada com a Carta Sindical outorgada em 13 de dezembro de 1979, a FNA congrega atualmente 16 sindicatos de arquitetos e urbanistas e associações profissionais. Desde sua constituição, tem como objetivo coordenar e proteger a categoria profissional dos arquitetos e urbanistas nas relações de trabalho, direitos e atribuições.
O presidente o CAU/BR, Luciano Guimarães, saudou a passagem da data, ressaltando que “a história da FNA é marcada por uma obstinada defesa das reivindicações profissionais, uma assertiva pauta em prol de cidades mais dignas e pela luta intransigente pela democracia. Não é pouca coisa para uma entidade tão jovem, o que é motivo de orgulho para todos”.
“Mais do que nunca, a organização coletiva dos arquitetos e urbanistas se faz necessária para a defesa da profissão, ameaçada de desregulamentação. Os sindicatos possuem um papel importantíssimo nessa luta”, completa.
“A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas nasce a partir da formação dos primeiros sindicatos e no processo pela redemocratização do país, luta sempre renovada ao longo dos 40 anos de trajetória.”, lembra Eleonora Mascia, recem eleita presidente da entidade para o triênio 2020/2023. “Hoje temos desafios importantes, junto às demais entidades fundadoras do colegiado, como democratizar o acesso à arquitetura e ao urbanismo através da assistência técnica, além de ampliar a mobilização da sociedade por cidades inclusivas e para todos.”
“A experiência da FNA se confunde com a do movimento sindical e social brasileiro, da luta por moradia, pelo direito à cidade, da construção de uma sociedade livre, justa e solidária”, frisa texto do atual presidente da FNA, Cicero Alvarez, e de Eleonora Mascia, na apresentação do livro “Federação Nacional dos Arquitetos 1979-2019 / Memórias, Personagens, Lutas”. O livro, lançado no 43º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas, recem realizado em Salvador, é de autoria do arquiteto e urbanista Bruno Cesar Euphasio de Mello.
Como instituição sem fins lucrativos e alinhada com o desenvolvimento das cidades e da sociedade brasileira, a FNA contribuiu para diversas Leis, entre elas o Estatuto das Cidades, a de criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e a Lei da Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (Athis). Atualmente, a FNA participa do Colegiado das Entidades Nacionais dos Arquitetos e Urbanistas do CAU/BR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da organização do Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2020) e de inúmeras outras instâncias de representação da categoria dos arquitetos e urbanistas.
Desde a sua criação, a FNA realiza, anualmente o ENSA – Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas, instância máxima de deliberação da categoria. A partir de cada ENSA, a FNA articula suas ações e propostas de trabalho anual.