Arquitetos e engenheiros são essenciais para a prestação de serviços de saúde à população. Essa é uma das principais conclusões de uma fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) na Secretaria de Estado da Saúde. Segundo o tribunal, a falta de profissionais dessas áreas compromete a conservação dos hospitais, postos, centros de saúde e unidades de pronto atendimento (UPAs).
Com esse relatório, decidiu-se que o Governo do Distrito Federal deve incluir entre as suas prioridades a realização de concurso público específico para as duas áreas. Segundo o TCDF, há necessidade da contratação imediata de arquitetos e engenheiros na Subsecretaria de Infraestrutura de Saúde (Sinfra).
O relatório do TCDF destaca que algumas gerências – como as de projetos, instalações, fiscalização de obras e serviços, equipamentos médicos, manutenção predial e física médica – requerem especialistas exclusivos para atuação nas áreas, “sob pena de tanto a sociedade como o Estado arcarem com prejuízos irreparáveis, considerando a importância da saúde como atributo indissociável da vida humana”.
A Secretaria de Saúde do GDF conta com 172 estabelecimentos de saúde, envolvendo hospitais, unidades de pronto atendimento, postos e centros de saúde, centros de atenção psicossocial, entre outros.
Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com quatro arquitetos e três engenheiros elétricos. O Governo reconhece a necessidade urgente da contratação de mais dez arquitetos e dez engenheiros civis, mais três engenheiros clínicos, três engenheiros elétricos e três engenheiros mecânicos.
Com informações do Metrópoles
Foto principal: Hospital Regional de Taguatinga. Projeto de João Filgueiras Lima (Lelé). Foto: Joana França