Com perfil distinto de outras premiações do gênero, o Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin dispensa categorias e propõe um tema-desafio a estudantes universitários. A partir desse tema, projetos podem ser inscritos por estudantes e recém-formados de qualquer área, não apenas jovens designers. A ideia é premiar propostas que destaquem e concebam a relação do design com outras áreas, como arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia e ciências sociais.
O 3º Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin tem como mote REVER, um convite a buscar outros olhares para o que já está posto, tratando das mais variadas questões, como a gestão dos recursos naturais, as formas de deslocamento de pessoas, mercadorias e informação, a aplicação massiva de tecnologias de home office e educação à distância, além da interação humana com os objetos e, principalmente, com as outras pessoas.
Diante do surgimento da pandemia pelo Coronavírus, grandes desafios se impõem a todas as áreas do conhecimento, demandando uma profunda revisão da sociedade nas mais variadas esferas, da pública à privada, o que torna ainda mais abrangente e complexo o tema da edição deste ano, REVER. Esta conjectura insólita exige que o proponente sublinhe a sua capacidade criativa e conceba estratégias para novos modos de vida.
Com esses pressupostos, o prêmio procura ressaltar que atualmente as propostas mais contundentes de design acontecem em diálogo com diferentes especialidades, instigando soluções inovadoras para questões contemporâneas presentes no cenário social, político, urbano, habitacional, além de novas demandas tecnológicas, novos equipamentos, publicações e mídias digitais. Compõem o júri: Bebel Abreu, Diego Mauro, Gil Tokio, Giorgio Giorgi Junior e Priscila Lena Farias.
Prorrogadas, as inscrições se estendem até 21 de setembro de 2020, exclusivamente pelo site. Os projetos selecionados, que receberão R$ 5.000 para execução do protótipo, ganham exposição no Instituto Tomie Ohtake. Na data da abertura, serão anunciados os três projetos premiados com bolsas de estudo em cursos de design no exterior.
Podem se inscrever estudantes universitários regularmente matriculados em cursos técnicos ou de nível superior; graduados há no máximo dois anos a contar do ano corrente; e coletivos em que todos os membros respondam às condições elencadas acima. Só serão aceitos os cursos reconhecidos ou autorizados pelo MEC. Estrangeiros também podem participar desde que residam no país há pelo menos dois anos.
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Fonte: Revista Projeto
