Publicar livros ilustrados, coloridos e lúdicos que estimulem desde cedo o interesse das crianças por Arquitetura e Urbanismo – é essa a ideia do Casacadabra. Em 2016, o projeto independente publicou o primeiro livro: “Casacadabra – Invenções para Morar”. Agora, em 2018, o foco é o Urbanismo. A iniciativa está com financiamento coletivo aberto para a edição do próximo volume: “Casacadabra 2 – Cidades para Brincar”. Assista ao vídeo da campanha:
Clique aqui para contribuir até o dia 15 de junho. São necessários R$ 86.758 para publicar o livro. É possível colaborar com valores a partir de R$ 25 e receber recompensas como exemplares, gabaritos impressos e agradecimentos na publicação.

“Assim como no primeiro Casacadabra, queremos romper a comunicação escassa que existe entre os arquitetos e a sociedade. Uma forma de fazê-lo é começar pela base: ensinando arquitetura e urbanismo às crianças”, afirmam as autoras do livro, a jornalista Bianca Antunes e a arquiteta e urbanista Simone Sayeg.
“A ideia continua a mesma: muita interatividade nas páginas do livro e explicação de palavras a princípio complicadas – quem sabe o que é drenagem, planejamento participativo ou mobiliário urbano? – de maneira simples e didática. Acreditamos que esse seja um novo passo para termos cidades mais humanas, abertas ao encontro e à construção coletiva”, explicam.
CASACADABRA 2: CIDADES PARA BRINCAR
O segundo livro do projeto traz a história de dez espaços públicos pelo mundo. Segundo as autoras, “a ideia é aproximar o espaço urbano do cotidiano das crianças – e dos adultos – trazendo exemplos pelo mundo que são lúdicos, trazem boas histórias e muito aprendizado”. Neste volume, as ilustração são da arquiteta e urbanista Luísa Amoroso.

No livro de 80 páginas, a Lina e a Tiê, sua capivara-viajante, acompanham o leitor na descoberta dos espaços públicos retratados. São eles:
1 – Superkilen, em Copenhague, Dinamarca
2 – High Line, em Nova York, Estados Unidos
3 – Cantinho do Céu, em São Paulo, Brasil
4 – Escadaria Trinidade do Monte (Praça Espanha), em Roma, Itália
5 – Parquinhos de Aldo van Eyck, em Amsterdã, Holanda
6 – Reabertura do rio Cheonggyecheon, em Seul, Coreia do Sul
7 – Praça dos Desejos, em Medelín, Colômbia
8 – Praça Imagem do Mundo, em Esfahan, Irã
9 – Buraco da Vergonha, em Barcelona, Espanha
10 – Avenida Paulista, em São Paulo, Brasil

“O Casacadabra 2 mostra as cidades como espaços lúdicos: um rio que estava escondido e reaparece, uma escadaria que serve para encontrar os amigos, ruas onde a regra é brincar, uma praça que vive se transformando… Assim, os leitores percebem os espaços urbanos como vivos e abertos a brincadeiras, ao mesmo tempo em que entendem o papel do urbanismo e descobrem a essência de pequenos mistérios presentes nas cidades por onde passam e moram”, afirmam as autoras.

O novo livro traz ainda uma novidade – propostas de atividades lúdicas para serem feitas na escola ou em casa. “As propostas podem ser usadas como plano de aula para os professores ou como orientação de atividades para os pais nas férias ou finais de semana. Os exercícios foram pensados para serem feitos por crianças de 7 a 12 anos – mas podem ser facilmente adaptados para adolescentes, com indicações de como se aprofundar mais em cada exercício”, explicam.

CASACADABRA 1: INVENÇÕES PARA MORAR
O primeiro livro do projeto, “Invenções para Morar”, propôs uma viagem pelo mundo que levou o pequeno leitor a conhecer dez casas assinadas por importantes arquitetos e urbanistas. As ilustrações da designer Carolina Hernandes ajudam às crianças entender de formas simples palavras complicadas – como brise soleil, pilotis e estrutura em balanço. O livro está disponível para venda por aqui.

“Desde o lançamento do Casacadabra 1, em 2016, vimos muitas iniciativas acontecerem pelo Brasil inspiradas no livro, como oficinas para crianças, ou professores utilizando o livro em sala de aula. O passo foi dado e ficamos muito felizes – pois seguimos acreditando que, se o ensino de Arquitetura e de Urbanismo começar pela criança, as cidades têm a chance de receber, no futuro, um olhar mais crítico e apurado de quem a constrói, na busca de melhores soluções urbanas”, defendem as autoras.
