O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) reunido em sua 65ª Plenária Ordinária, entre os dias 26 e 28 de abril de 2017, na cidade de Brasília (DF), considera legítimo o movimento dos trabalhadores, em particular de arquitetos e urbanistas que se sentem ameaçados de forma progressiva e gradual pelas atuais reformas propostas pelo Governo Federal e pelo Congresso Nacional. Reformas constitucionais e de qualquer natureza que impactam a vida da sociedade como um todo, inclusive aquelas que se referem ao território nacional, não podem ser decididas da forma açodada como vem ocorrendo, mas com a ampla participação da população.
O CAU congrega hoje mais de 146 mil arquitetos e urbanistas em todo o território nacional e desde sua fundação em 2011 tem primado pela defesa dos interesses da sociedade e dos profissionais articulada com a luta histórica das demais Entidades Nacionais do setor.
Garantir a defesa dos direitos básicos dos brasileiros é cumprir o respeito pela democracia. Nesse 28 de abril, onde segmentos da sociedade se mobilizam contra decisões políticas pouco transparentes, o CAU/BR reconhece a importância desse movimento e apela para que as manifestações sejam realizadas de forma democrática e respeitosa em todo território nacional.
Só a livre expressão em defesa de um país com futuro mais justo e coerente com a sua diversidade cultural e a inadiável implantação de uma agenda política inclusiva de todos os segmentos sociais possibilitarão a construção de um Estado brasileiro com maiores condições de desenvolvimento, com efetivo reflexo na qualidade de vida da população.
É o compromisso e defesa do CAU/BR em favor da sociedade e de todos os arquitetos e urbanistas.
Brasília, 28 de abril de 2017
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL
4 respostas
O CAU, COM ESSE POSICIONAMENTO, APENAS REFORÇA O DISTANCIAMENTO DOS PROFISSIONAIS E INGRESSA NO CAMPO DA POLÍTICA. DEFINITIVAMENTE ESSE CONSELHO NÃO NOS REPRESENTA, TÃO POUCO COMPREENDE AS NECESSIDADES DOS PROFISSIONAIS, QUE SUSTENTAM ESSE CONSELHO.
LAMENTÁVEL !!!
É preciso que profissionais que atuam no mercado participem do conselho, atualmente tomado por sindicalistas encostados nos recursos que recolhemos.
Parabéns ao CAU BR por posicionar-se a favor da livre manifestação popular. Somos uma democracia, um governo do povo, pelo povo e para o povo. Qualquer coisa diferente disso é uma afronta a Constituição. A retirada de direito dos trabalhadores que movimentam a economia do País é um retrocesso. As reformas devem começar de cima para baixo e o rombo nas contas públicas deverá ser cobrado de quem efetivamente o causou!
Sejamos sinceros CAU, movimento dos trabalhadores? Façam o favor, movimento de sindicalistas! Trabalhador não vai perder direitos como alguém colocou nos comentários. A não ser que vocês queiram o direito de pagar contribuição sindical?
CAU, os Arquitetos são a última classe que deve se preocupar com direitos trabalhistas, afinal a maioria de nós trabalha na informalidade,80% mais precisamente, de acordo com levantamento que vocês mesmos fizeram. Mas esperar o que, os cursos de Arquitetura por aí já tem fortes tendências Esquerdopatas, esse Conselho infestado de Sindicalistas não teria outra posição.
A impressão que tenho é muito parecida com o colega Marcelo de SC. Os conselhos jamais cuidam dos profissionais mas o sabem puni-los com todo rigor. Se cumprissem a função de fiscalizar obras irregulares fariam bem para os mais de 80% que não são empregados do Governo. Se autuassem a população que executa obras irregulares, se divulgassem a profissão como de extrema importância social, se cuidassem menos de congressos onde só os funcionários públicos podem comparecer se realizassem ações verdadeiras para que não existissem arquitetos vendedores de lojas, ganhadores de comissão por venda de móveis, arquitetos capachos de pedreiros – só algumas “coisinhas” que denigrem um Conselho que abre a sua página somente perguntando se você está em dia com a sua anuidade.