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Mercado de Reformas: Eletrobrás oferece R$ 67 milhões para modernização de prédios

 

Reformas de edificações representam um grande mercado potencial para arquitetos e urbanistas. No Brasil e no mundo, existe uma grande demanda de adaptar obras antigas às necessidades atuais de eficiência, sustentabilidade e bem-estar. Com o objetivo de estimular a redução do consumo de energia pelo setor público, a Eletrobrás lançou a Chamada Pública Procel.

 

O edital distribuirá R$ 67,5 milhões para projetos de modernização de edifícios públicos municipais, estaduais e federais, já existentes, em todo o país. “Novas formas de pensar a edificação, tanto em sua concepção quanto no seu uso, permitem uma melhor racionalização e gestão do consumo de energia elétrica, além da redução de emissões de gases de efeito estufa”, destaca a arquiteta Elisete Cunha, do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

 

Confira aqui a Chamada Pública Procel — Eficiência Energética no Setor Público

 

As inscrições abertas até o próximo dia 26 de novembro. Para a Eletrobrás, é fundamental incentivar a adoção de estratégias e ações de eficiência energética nas edificações públicas que sejam capazes de induzir o mercado e que demonstrem para a sociedade o compromisso do governo com o uso racional dos recursos.

 

DEMANDA MUNDIAL
Essa demanda pela modernização e requalificação de construções já existentes é uma tendência mundial. Em artigo publicado no site ArchDaily, o arquiteto e urbanista Eduardo Souza defende que essa mudança deve alterar o foco do exercício profissional. “No lugar de dar mais valor a edificações construídas do zero, como grandes ícones, desenvolver melhores formas de intervenção em edificações existentes. Isso inclui desde tornar o processo de levantamentos e documentação das obras mais completo e didático até disseminar materiais e técnicas construtivas que possam aumentar a eficiência energética das reformas”, afirma.

 

Eduardo cita relatório da Comissão Europeia mostrando que os edifícios representarem mais de um terço das emissões de carbono da União Europeia e que, atualmente, cerca de 75% das edificações na UE não são energeticamente eficientes, com uma taxa de renovação anual muito baixa. “A reforma de edifícios públicos e privados é uma ação essencial e foi apontada no Acordo Verde Europeu como uma iniciativa-chave para impulsionar a eficiência energética no setor e cumprir os objetivos.”

 

Um dos sinais dessa mudança de foco da Arquitetura e Urbanismo, segundo Eduardo, seria a escolha de Lacaton & Vassal para receber o Prêmio Pritzker de 2021. “Sob o mantra ‘nunca demolir, nunca remover ou substituir, sempre adicionar, transformar e reutilizar’, a dupla francesa construiu uma carreira focada em reformar edificações, dotando-as de qualidade espacial, eficiência e novos programas.”

 

Veja aqui o artigo de Eduardo Souza no ArchDaily

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