Aos 95 anos morreu no dia 22 de maio o arquiteto colombiano Germán Samper Gnecco, reconhecido pelos projetos de várias obras que marcam a paisagem de Bogotá, como o Citadel Colsubsidio; o bairro La Fragua, desenvolvido em autoconstrução; a biblioteca Luis Ángel Arango, o edifício Avianca, o edifício EL TIEMPO e o Museu do Ouro, ganhador do Prêmio Nacional de Arquitetura de 1970. Também são projetos seus o edifício Coltejer, em Medellín, um dos mais alto da Colômbia, e o Centro de Convenções de Cartagena das Índias, entre outros.
O arquiteto fez 95 anos em 18 de abril. Ele estudou arquitetura na Universidad Nacional, onde se graduou em 1947. Anos mais tarde, fez parte do grupo seleto de profissionais que trabalharam ao lado arquiteto francês Le Corbusier em diferentes projetos para Bogotá, incluindo o plano piloto e prédio da Corte de Justicia. Também colaborou com Le Corbuisier na elaboração do plano urbano de Chandigarh (Punjab, India).
“É importante observar que quase todas as obras de Germán foram concebidas na firma Esguerra Sáenz y Samper, quase todas foram encargos resultantes de concursos públicos, e que quase todas são atualmente reconhecidas como patrimônio nacional colombiano”, escreveu Nivaldo Andrade, presidente do IAB/DN em sua página no Facebook. Ele também lembrou que o arquiteto era um excepcional “croquiseiro”, incentivado que foi desde jovem por Le Corbusier a desenhar e não a fotografar as obras que visitava nas suas andanças pelo mundo.
O arquiteto era decano da Faculdad de Arquitectura de la Universidad de los Andes e professor e conferencista em universidades mexicanas, panamenhas e equatorianas.