BASTA!
A destruição o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não pode passar em branco. Essa tragédia deve servir como um grito de basta contra o abandono, negligência e destruição da memória nacional. A realidade, lamentavelmente, é que a situação do Museu Nacional não é única. Outras tragédias iguais podem ocorrer.
Os valores que nos identificam como sociedade não podem virar cinzas como o Museu Nacional. Conclamamos o Estado, os arquitetos e urbanistas, as universidades, os intelectuais, as entidades de classe, enfim, a sociedade brasileira a se mobilizar.
O basta! deve vir de toda sociedade. Dos estudantes ao Presidente da República.
De imediato é necessário levantar outros bens em perigo – inclusive cidades históricas – e prover meios para sua recuperação e manutenção. Nesse sentido é preciso agir em duas frentes: recursos financeiros e humanos.
Os recursos do Tesouro e financiamentos públicos e privados existentes para o setor cultural, frutos de leis de incentivo, são insuficientes, as prioridades raramente incluem o Patrimônio e não passam de ações pontuais. É preciso avançar, elaborando um plano plurianual nacional, vinculado a um fundo próprio, que privilegie a eliminação de riscos de incêndios, desabamentos e alagamentos, garantindo o funcionamento e o usufruto público do Patrimônio.
São necessários também profissionais capacitados. Há anos assistimos, por exemplo, o definhamento do quadro técnico de órgãos como o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), questão apenas recentemente encaminhada.
Cumprindo o compromisso histórico dos arquitetos e urbanistas com a preservação do Patrimônio, em “Carta Aberta dos Arquitetos e Urbanistas aos Candidatos nas Eleições de 2018”, divulgada em julho, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) apresentaram propostas que, a médio prazo, garantiriam a sustentabilidade da política pública para o setor.
Todos estamos indignados, todos devemos colaborar.
38 respostas
Inadimissível esse descaso com o nosso patrimônio e a nossa história!Milhões são disponibilizado, pela Lei Rouanet, à diversos artistas, enquanto nosso patrimônio fica às moscas.Não sou contra a Lei Rouanet, mas é preciso distribuir melhor esses investimentos culturais. Nosso país tem uma história riquíssima e não podemos deixar morrer nas mãos de corruptos e maus gestores. O CAU tem que se pronunciar! Basta!
Tantos recursos utilizados em obras paralisadas, tantas mão de obra desinteressadas em manter nossa historia.
Está na hora de reciclar as cadeiras, repensar em verbas, exigir transparência!!!
É o sucateamento do Brasil depois de 14 anos de governos corruptos
Em São Paulo também tivemos um incêndio
Mais acontecimentos virão……
Trata-se do sucateamento do patrimônio público para o entregar à iniciativa privada a troco de pinga! Isso vem acontecendo desde os governos FHC e, agora com o governo golpista de Temer, piorou ainda mais, com suspensão de bolsas de estudo e de verbas para a pesquisa científica nas universidades!
Sobre o Museu Nacional no Rio de Janeiro, vamos aos fatos. Estou vendo muita gente de ‘esquerda’, ‘partidarizando’ sem saber como funcionou a gestão dos fundos durante o tempo do governo que apoiam. Em 2004 o secretário estadual de Energia do Rio de Janeiro, anunciou em entrevista à EBC que o Museu iria pegar fogo, que precisava de reforma. Quem era o Presidente em 2004? Lula. Quem era o Ministro da Educação que estava de saída? Tarso Genro. Quem assumiu o Ministério da Educação no ano seguinte? Haddad. Em 2004 foram prometidos 40 milhões, dinheiro esse que não tenho conhecimento se foi empregado. Os governos estaduais dês dos tempos da ‘bonanza’ na economia, foram todos apoiados por Lula e Dilma. É racional a ‘esquerda’ ‘partidarizar’ o que aconteceu no Museu? Não, não é.
bueno… isto em parte é reflexo de governos, onde um individuo que se GABAVA DE NUNCA TER LIDO UM LIVRO NA VIDA….
espero que nos proximos anos, possa ler algo.
apagar a memoria de uma nação é parte do plano….
Não posso acreditar que alguém ainda tenha a coragem de defender aquele governo corrupto, que distribuiu nosso dinheiro aos “hermanos” ditos bolivarianos, distribuiu cargos nos órgãos públicos, especialmente nas Universidades e afins, aos seus também simpatizantes e “cumpanheiros”, todos ineficientes, coniventes, incompetentes, imorais, comprometidos única e exclusivamente com seus fundamentos ideológicos/partidários em detrimento dos interesses de nosso povo, de nosso patrimônio físico, cultural e histórico… Não credito esta tragédia somente à estes patifes… infelizmente o abandono ocorre há muito tempo… e os principais responsáveis somos TODOS NÓS, que os colocamos onde estão e ocupam estes lugares como bem desejam e planejam. O “BASTA” tem que partir da Nação, como um todo, com a coragem e a determinação de que esta situação catastrófica exige.
Concordo com você Diana, em São Paulo tem ocorrido coisas inacreditáveis. A qui tivemos o incêndio no Museu da Língua Portuguesa, um local importantíssimo que tivemos. Mas esperar o que se uma estação de metrô leva mais de vinte anos para ficar pronta em pleno funcionamento. Cultura, educação não tem espaço nesse governo golpista.
Estamos indignados, estupefatos pela negligência estampada de maneira dilaceradora.
Parte da nossa história foi apagada com tal rapidez, como a qual, se utiliza os recursos econômicos brasileiros de forma indevida!
A sensação é devastadora, e inerte ao tamanho descaso.
Nosso patrimônio não se tornou prioridade durante anos, da mesma forma que a nossa educação e cultura também não são.
Sobrevivemos a essa incorente e vergonhosa política instalada no Brasil.
Eu como ex-bolsista do MN/UFRJ, expresso meu pesar frente à tamanha tragédia ainda imensurável pois são dezenas de professores, funcionários e alunos que sempre abraçaram a causa do Museu. É lamentável que tenha chegado à esse desfecho porque ninguém espera pela derrota, todos lutam pela vitória. Eu aprendi a salvaguardar o patrimônio histórico através de meu Projeto de Extensão no Museu Nacional, conheço todo ele, a importância e o valor de seus acervos, a dedicação dos mestres e doutores…o interesse em formar novas gerações com os mesmos valores. Hoje estamos assistindo ao resultado de diversos fatores que resultam em perdas. Precisamos divulgar mais nas escolas como o gosto e a paixão pela pesquisa nos fazem atravessar fronteiras e quem sabe num futuro próximo, não precisaremos pedir, implorar para termos nossa história resguardada. Nós mesmo como cidadãos capacitados teremos condições e competência para fazê-lo.
Esta tragédia anunciada é uma metáfora de um Estado alheio a um projeto de Nação!
O descaso é geral no país e me reportando especificamente á Bahia,o Pelourinho, Patrimônio da Humanidade esta, em boa parte, caindo aos pedaços. Existem no IPAC e na FMLF centenas de projetos voltados para habitação,necessitando de vontade política para unir o últil ao agradável. Vamos nos pronunciar para que o nosso patrimônio e nossa cultura não se tornem escombros e cinzas
O Estado brasileiro é o maior responsável por esta tragédia, porém este fato apenas atesta o descaso em que a Cultura vive neste país, fruto do pouquíssimo valor que se dá às artes e à história no ensino nas escolas em geral. Um povo sem estímulos e recursos para vivenciar a arte e a beleza afora os carnavais e as novelas, acaba acreditando que isto é coisa “daselites” e não se envolve nas questões culturais. Se uma parcela grande da sociedade se importasse de fato com a nossa história e com as manifestações culturais oriundas de uma diversidade cultural tão rica quanto a nossa, este cenário de destruição que estamos vendo e sofrendo, certamente não teria ocorrido. Como arquitetos estamos de luto por este edifício tão simbólico e carregado de um bocado importante da nossa história.
O que gastam por ano com manutenção neste Museu representa 1/4 do custo de um único Deputado Federal!
Tudo está errado e acabando no Brasil. Em recente pesquisa mais de 40% dos milionários brasileiros indicam ter planos para deixar o país e mais 24% estudariam muito o assunto. É a força produtiva indo embora…
Nada restará num breve futuro
Um povo que não valoriza sua historia está fadado ao fracasso. Somos um país rico financeiramente e culturalmente, mas a ganância dos poderosos, a irresponsabilidade dos gestores públicos não permite que as verbas públicas sejam destinadas a manutenção dos prédios históricos, os cortes são sempre para cultura e educação. Esperam desmoronar, tombar literalmente, para justificar gastos. É preciso uma fiscalização rigorosa, comprometida e periódica. Muito me entristeceu ver o Museu Nacional em chamas. Compartilho só um pouco da minha indignação.
Mais que indignação temos um sentimento de impotência, perante esta tragédia, que fez com que a ONU visse semelhança entre este fato e as destruições de cidades antigas pelo Islã, lá no meio oriente.
Falar, agora, basta já não basta acreditam muitos. Muito triste o ocorrido.
Eu amo o meu país e me sinto profundamente abalada com tudo o que estou presenciando. Hoje pensei no que estamos nos tornando…um país sem história, sem dignidade, sem nada. Viramos cinzas e nos dispersamos cada vez mais da essência e do sentido de uma nação. Nossa história, a minha… a de todos, em chamas. O patrimônio grita por socorro dia após dia. O que será preciso haver ainda mais para que as coisas mudem? Quanta tristeza…
Nossa Vergonha não é o 7×1, mas trocar cultura por futebol, educação por comunismo e prosperidade por conveniência! Meu Basta é para tantos recursos da Lei Rouanet em prol de sociopatas amigos do Rei Presidiário; é pela perda de tantos recursos do BNDES para financiar “governos bolivarianos”; é contra a Suprema Corte Acovardada, guardiã da corrupção generalizada; é contra a cúpula de dirigentes do Museu Nacional filiados ao PSOL, PCB e PC do B e PQP…! Esse problema já não se restringe à arquitetura, a indignação deve ser geral do povo brasileiro e contra esses parasitas encostados e incompetentes que deixam perecer com sua irrevogável ganância e frivolidade intelectual um manancial tão rico de nossa cultura, em grande parte cedido generosamente pelo nosso outrora verdadeiramente querido monarca regente D. Pedro II, verdadeiro guardião, divulgador e amante das artes e das ciências como a botânica, zoologia, arqueologia, paleontologia, geologia, astronomia e etnologia. Foi muito o que perdemos, mas talvez porque já não o tínhamos: nossos sonhos “foram todos vendidos”, tomando aqui emprestadas as palavras do eterno Cazuza. O brasileiro é hoje desavergonhadamente desinteressado, aculturado e imediatista, carente da “generosidade política” nesse país inchado de cargos comissionados, foros privilegiados e mamatas de toda a sorte em detrimento do esforço pessoal. Mas Basta de sermos tão bestas e hipócritas… Basta de nos fartarmos com tão pouco ou, como disse outro grande poeta de nossa língua, o português Fernando Pessoa: “Baste a quem baste o que lhe basta o bastante de lhe bastar”. Mas para nós, arquitetos essa premissa não se faz suficiente: queremos um país justo, onde o poder público não de intrometa nem comprometa assuntos privados, mas queira e saiba tratar com carinho e honestidade de assuntos que lhe são ou lhe foram confiados, como a guarda do imenso patrimônio cultural antes guarnecido pelas densas históricas paredes de nosso combalido museu. Incineramos a Luzia, múmias, condecorações, livros, esqueletos e nossas melhores memórias de um “país do futuro” e agora vagamos sem horizonte, sem dinheiro e sem lastro cultural rumo à mais desalentadora mediocridade intelectual, aplaudindo o corporativismo sem qualquer pudor, destituídos de ética e moral e ainda imbuídos da célebre pergunta: “Que país é esse?”. Basta !!! Mas não me basta o bastante que me baste o ato de me bastar!
buenas.. concordo plenamento contigo… há muito tempo que o intento é apagar a memória cultural do povo…
DURANTE 12 ANOS FOMOS GOVERNADOS POR GENTTE QUE SE VANGLORIAVA DE NUNCA TER LIDO UM LIVRO.
buenas.. concordo plenamento contigo… há muito tempo que o intento é apagar a memória cultural do povo…
DURANTE 12 ANOS FOMOS GOVERNADOS POR GENTTE QUE SE VANGLORIAVA DE NUNCA TER LIDO UM LIVRO.
Exatamente, foi preciso!! E o pior é gente aqui nos comentários ainda vir colocar a culpa na ” PEC da maldade”, como se antes do Vice da Dilma estivesse tudo nos trilhos. Os caras são completamente cegos.
Os indícios estavam, todos, escancarados, o que fez o CAU ou o CREA à respeito antes da tragédia anunciada e esperada? Nada!
Haviam denúncias das condições precárias, tanto das instalações como do prédio em si, mas o CAU estava ocupado demais caçando seus filiados, executando e processando… Prioridades meus caros, prioridades, não me venha com lamentações agora.
Obs. Sobre a carta aberta, não me incluam naquela insanidade.
Parabéns pelo texto, Maxwell o CAU parece não compreender ainda seu verdadeiro papel e as adequadas noções de ética e prioridades foram atropeladas por decisões apressadas sem uma consulta prévia dos profissionais que a autarquia jura representar enlameando-os na totalidade de maneira irresponsável e eticamente condenável!
O FOGO DO ADEUS
Por Luiz Leite de Oliveira
Alô Dra. Tereza Miguel,
MUSEU IMPERIAL….200 ANOS historia do império … desaparecem no fogo.
O incêndio, no Museu Imperial, ocorrido na noite do dia 2 de setembro de 2018, em plena semana da pátria, construído á mais de 200 anos, na quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, destruído pelo FOGO.
As relíquias do Império do Brasil desaparecem tragicamente, com o fogo, E assim, uma parte do Brasil….Não tive coragem de ver na hora que estava pegando fogo…
Que triste.LAMENTO MUITO, ALIÁS LAMENTAMOS… Eu estou em estado de choque, 200 anos que se vão, queimados,
O INCÊNDIO poderia ser criminoso? Pelo menos chegaram a ameaçar que se um lider de facção que está preso, não fosse solto, eles tocariam FOGO no Brasil.
É coincidência? Pode ser. Não ser dada desculpas esfarrapadas, por assessores da burocracia cultural. A verba, aliás a esmola que era direcionada para o Museu Imperial, foi menor que a verba de um juiz, por ano…
Portanto tem que ser investigado, esse incêndio, aliás, um crime de lesa republica….
O Museu Imperial, sem verba nenhuma, estava abandonado e esquecido, e agora o FOGO.do ADEUS… na quinta da Boa Vista,
As Relíquia do império do Brasil. do único império das Américas, O Brasil foi um país de primeiro mundo… A classe política e o governo nunca valorizaram…e não valoriza.
Tem que haver reação mínima contra esse abandono dos governos da Republica, e principalmente dessa vagabundagem política que sabota a cultura e a memória, colocado pelo povo, no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais….Nos governos Municipais e Estaduais…
Aqui em Rondônia sabemos que a classe política quer o povo não tenha memória. ..Aqui foi um verdadeiro Massacre e os sobreviventes de porto velho, tiveram que se contentar ser cidadãos de segunda categoria.
É no mínimo muito estranho, para não dizer incoerente, que o orgão fiscalizador da arquitetura brasileira como CAU se pronuncie dessa forma, abstendo-se. Talvez se tivesse realizado seu trabalho, tal tragédia não tivesse ocorrido. Talvez não fosse mais digno assumir suas incapacidades?
Como nós, arquitetos e urbanistas, queremos ser reconhecidos e respeitados pela sociedade? Só aparecemos depois de tragédias previstas estarem instauradas!
Nesse rescaldo,além da profunda tristeza, uma vergonhosa projeção da negligência, incompetência e da irresponsabilidade. Se continuar desse jeito vamos lamentar durante séculos. Precisamos acabar com a ignorância presunçosa que assola o país.Somente através da educação será possível um futuro melhor.O respeito pela memória será construído com a conscientização e o conhecimento.O resto é resto…
BUENAS… reflexo de como a propaganda de apagar a memória e cultura de um povo, que vem sendo implementada durante mais de 12 anos… embalada por um indivíduo que se GABAVA DE NUNCA TER LIDO UM LIVRO NA VIDA…
parece não ter conexão… mas para mim, tem tudo à ver.
Momento dramático para a Humanidade, profundamente sentido por todos os brasileiros… Lamentável tantas e tantas obras únicas, impossíveis de restaurar… Vidas de estudos e pesquisas ali dedicadas…. histórias de tantas vidas que se quebram em caquinhos tão minúsculos, incapazes de restauração. Lágrimas transformam-se em rios quando em Uno. Onde a arquitetura é uma parte-mãe que abraça o Todo, e bem ou mal permite restauro.
Estamos indignados e vamos colaborar sim. Fazendo nossa parte como profissional, mas antes de tudo como cidadão. Eu apoio esse “Basta”.
… mas não apoio CAU utilizando o momento para criticar o IPHAN.
Todo mundo estupefato… UAU!!! Fogo já chamava a atenção desde os primórdios… né???
Mas pra mim a destruição do Museu Nacional durante a “comemoração” dos seus 200 anos sem ter o que celebrar além de escassez e falta de interesse, às vésperas do 07 de setembro, é muito simbólico. Tragicamente simbólico!
Eu não vi tamanha indignação enquanto se votava a PEC da maldade congelando os gastos com educação! Ninguém se ligou que os cortes fatais nas universidades atingiriam muito mais do que os estudantes a começar pelos “os cotistas” que tanta gente que se acha tão melhor do que o outro é contra, né? EStá aí UMA DAS consequências daquilo… Mas o país se calou, eu me lembro bem da situação do meu estômago na época…
Vivemos num país que nunca foi e dificilmente será uma NAÇÃO. Nação pressupõe AMOR, nação pressupõe espírito coletivo por um bem maior, nação pressupõe ENXERGAR o outro diferente de mim fazendo parte do todo, nação pressupõe minimamente uma visão ampliada da realidade para além da mídia. Não temos nada disso… e agora um tanto de gente ridiculamente coloca o Lula na história, o único cara que investiu em educação nesse país, ainda que eu mesma tivesse minhas críticas ao programa. Vejo um tantão de gente colocando a culpa no CAU e no CREA… EU heim, onde estas pessoas estavam enquanto isso??? Ouvindo JN, provavelmente!
Amplia a visão, gente! Nossa história queimou porque o próprio Brasil não a conhece nem quer conhecer! A PEC da maldade passou, pq pouca gente teve alcance da desgraça que seria… e ainda vai acontecer mais…
Pra mim, profundamente enlutada, vejo como um símbolo de um país que não existe…. É triste. Muito triste!
Dá até pra fazer um paralelo com a nossa profissão!…
Desculpa, mas esta abordagem é um tanto romântica, CAU! Olhando para um ponto só, de novo? Patrimônio sim, num país que nunca olhou pra isso. Só que não foi só o patrimômio que se foi, foi muito mais! SEja mais abrangente no seu posicionamento, CAU! As pessoas até tem certa razão de retrucar atribuindo incoerência e negligência de vocês! Enquanto patrimônio, sim! Só que ali tinha um acervo maior da América Latina! Ali tinha bens irrecuperáveis muito mais irrecuperáveis do que um edifício! Ali tinha história e tinha cientistas! Aquilo era EDUCAÇÃO E PESQUISA, CAU! Aquilo que o CAU nem se posicionou quando esse governo golpista tirou de nós com a PEC da maldade… Não vi pronunciamento… A tragédia vai além, muito além de um ícone arquitetônico com valor histórico. É mesmo só isso que vc enxergou na tragédia?? Profissionais interessados tem, mas só passam nos concursos alguns escolhidos… não vou entrar nesse mérito pq já superei. Resolvi que estou fora…
Segundo a Jornalista Mariana Barbosa, Há pouco mais de 20 anos, o empresário Israel Klabin conseguiu um cheque de US$ 80 milhões do Banco Mundial para reformar e …
Leia mais em https://braziljournal.com/como-um-plano-para-salvar-o-museu-nacional-fracassou
CAU Nós pagamos várias taxas ao ano para nosso conselho, não é milhões?????
Em vez de ficar com os braços olhando essas situações de “BASTA” acontecer. Porque do governo está claro que educação, saúde NÃO É PRIORIDADE!!!!!!! Então vamos movimentar recursos para que o próprio conselho financie esses reparos nos Patrimônios Públicos em vez de ficar brigando com o CREA por atribuições !!!! Somos Humanos precisamos ser mais vivos e observar mais o caos da falta de informação do Brasil e fazemos mais conscientização de nossa história.
Fernanda, os CAU/UF publicam anualmente editais para apoiar projetos culturais na área de Arquitetura. O Edital do CAU/RJ está aberto, veja em http://www.caurj.gov.br/cau-rj-abre-inscricoes-para-editais-de-athis-e-patrocinio-cultural/
chegou a parcela da anuidade! Eba!
Marcos, informamos que o CAU não envia boletos de anuidade por correio, as negociações acontecem exclusivamente por meio do SICCAU, no período de janeiro a maio. Saiba mais em https://caubr.gov.br/cartadeservicos3-1/
É lamentável, que a história de de um País representada pelo acervo de um museu com 200 anos, se vá consumida pelo fogo em poucas horas, ciência,cultura história natural, natureza etc. Foi-se e não teremos como recuperar nada pois não temos 2ª via o que seria uma gozação. Onde andam as autoridade deste País, os governos federal, estadual e municipal que por conta do descaso e da falta de responsabilidade com a coisa pública chegaram a este ponto. Os governos tem dinheiro para tudo aumentar o fundo partidário, emprestar a fundo perdido para Países que nunca pagarão, comprar políticos e fomentar a corrupção desenfreada que graça no País.
Todos os profissionais, pesquisadores, cientistas e o cidadão devem unir-se e exigir dos governos federal e estadual do Rio de Janeiro uma satisfação.
ADEUS HISTÓRIA.
O Iphan é incansável no trato dos bens tombados. Num país cujo orçamento para a Cultura é inexpressivo, e cujos projetos são tutoria dos pelo Estado, o que esperar! E novamente retomo a questão curricular. É lamentável ver uma morte anunciada. Museu tem PPCI complexo. O publico desconhece. É triste para todos que militam na área.