CAU/BR

Nova Gestão do CAU/BR vai seguir plano estratégico e propostas de arquitetos

 

O novo presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães, apresentou aos arquitetos e urbanistas suas propostas de gestão para os próximos três anos. Segundo ele, o Plano da Gestão 2018-2020 do CAU/BR colherá subsídios no Planejamento Estratégico do Conselho 2013-2023 e nas propostas apresentadas nas Conferências Nacionais de Arquitetura e Urbanismo, realizadas em 2014 em Fortaleza e em 2017 no Rio de Janeiro. “Sua execução deverá primar por atitudes ativas, participativas e democráticas, pautadas por corresponsabilidades na proposição e cumprimento das decisões coletivas”, afirmou o presidente. “O CAU/BR é de todos os arquitetos e urbanistas brasileiros e está a serviço do desenvolvimento social do país”.

 

Luciano destacou ainda a importância de o CAU/BR manter um diálogo permanente e ativo com os 27 CAU/UF e com as entidades nacionais de Arquitetura e Urbanismo: Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) e Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA), reunidas no Colegiado das Entidades Nacionais dos Arquitetos e Urbanistas (CEAU-CAU/BR).

 

Para isso, haverá um aprimoramento permanente das normas, de forma a racionalizar a burocracia, diminuir seus entraves e garantir a eficiência e a eficácia das ações internas e externas do CAU. Essas determinações se referem à valorização profissional, à regulamentação e ao acompanhamento e apoio às ações dos CAUs em todos os estados da federação. Nessa direção, o CAU/BR deverá apoiar eventos nacionais e internacionais que promovam a profissão e a sua inserção social, tais como o Congresso UIA 2020, a se dar no Rio de Janeiro. Isso requer ainda uma política de comunicação e marketing que, de forma continuada, promova a valorização do arquiteto e urbanista enquanto portador e produtor de conhecimento sobre o espaço urbano e regional em suas diversas escalas e acepções.

 

Outra prioridade da nova gestão será o equacionamento dos problemas urbanos da sociedade brasileira, a partir de uma grande discussão da ocupação do território do país, associada ao debate da conjuntura socioeconômica nacional – sempre considerando a desigualdade social e o desequilíbrio regional históricos que se reproduzem perversamente no espaço urbano. “O CAU/BR deverá manter diálogo permanente com as instituições governamentais, do setor privado e do terceiro setor com o objetivo de acompanhar a conjuntura nacional e os impactos no desenvolvimento urbano e regional do país e, em especial, fortalecer a autonomia e a valorização das profissões regulamentadas que integram a cadeia produtiva do espaço construído, em especial a das cidades”, afirmou Luciano. Todas essas diretrizes terão como meta a afirmação da “Arquitetura e Urbanismo para Todos” como relevante atividade em defesa da justiça social, da cultura e da sociedade brasileiras.

 

“Estas tarefas exigem o diálogo. O CAU/BR deve ter uma direção coletiva, na qual todos os conselheiros federais, independente de quais estados representem e se sejam ou não integrantes das entidades nacionais, participem ativamente de todas as decisões”, diz o presidente. “O CAU/BR deve ainda dialogar com todos os profissionais registrados, a comunidade acadêmica de arquitetura e urbanismo, o poder público e os movimentos sociais, mostrando sua preocupação com a excelência da formação profissional e a importância da profissão para a promoção da justiça social, em particular o direito de todos à cidade”.

 

Em sua proposta para o CAU/BR, Luciano Guimarães destacou ainda a importância do Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU), garantindo o atendimento às demandas do exercício profissional de todos os arquitetos e urbanistas, e do Fundo de Apoio, que garante o equilíbrio financeiro para o funcionamento de todo o sistema, principalmente dos CAU/UF com menor número de profissionais registrados.

 

Veja aqui como foi a eleição do presidente do CAU/BR, dos vices e do Conselho Diretor. 

Uma resposta

  1. Espero que a nova Gestão entenda que tem que minimizar o custo da RRT, se nem for possível reduzir seu valor, que possa incluir na mesma RRT, os demais serviços prestados pelos profissionais, na mesma obra (como o antigo Conselho, assim o permite). Para grandes empresas, isso nem eh considerado um custo, mas para a grande maioria da população, que sequer consegue distinguir a importância de um bom projeto, levando-os à AUTOCONSTRUÇÃO no mais das vezes, tornar a aproximação da nossa Classe, com os tais, creio ser o minimo que possam pleitear e colocar em pratica , tipo para ontem.

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