A novela “A Lei do Amor”, exibida pela TV Globo, colocou em seu enredo a defesa do Concurso Público de Arquitetura para escolha do projeto em obras públicas. Essa modalidade de licitação é recomendada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e defendida pelo CAU/BR, IAB e outras entidades nacionais de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Isso porque apenas o Concurso Público de Arquitetura possibilita que: se contrate o melhor projeto; que Administração pública saiba qual projeto está comprando; aumenta a competitividade; e que se preveja com exatidão prazos e custos, reduzindo a possibilidade de aditivos. Saiba mais aqui.
Na novela, a prefeita de São Dimas, interpretada por Claudia Raia, discute como fazer a licitação de uma escola pública. “E se a gente promovesse um Concurso Público de Arquitetura? A gente pede ajuda para o Instituto dos Arquitetos do Brasil, promove um concurso público e premia o melhor projeto?”, propõe o assessor da prefeita, interpretado por Ricardo Tozzi. Clique na imagem abaixo para assistir à cena completa:
A trama, escrita por Maria Adelaide Amaral (que tem um filho arquiteto e urbanista) e Vincent Villari, apresenta picos de audiência de 31.3 pontos de média. Cada ponto equivale a 70.500 domicílios na Grande São Paulo.
Enquanto isso, no mundo real, o CAU/BR e as entidades nacionais de Arquitetura e Urbanismo seguem com a luta para tornar obrigatório o Concurso Público de Arquitetura em todas as licitações de obra pública, como já acontece em outros países, como a França. Lá, são realizados em média 1.200 Concursos Públicos de Arquitetura por ano. No Brasil, essa média não chega a 10 concursos. Para conhecer a proposta do CAU/BR e entidades de Arquitetura e Urbanismo para a nova Lei de Licitações, clique aqui.

Publicado em 22/02/2017
Uma resposta
Isso é muito gratificante para a classe!