Podemos dizer que Patrimônio é o conjunto de bens materiais e/ou imateriais que contam a história de um povo e sua relação com o meio ambiente. É o legado que herdamos do passado e que transmitimos a gerações futuras. O Patrimônio pode ser classificado em Histórico, Cultural e Ambiental. Hoje há uma preocupação mundial em preservá-los, através de leis de proteção e restaurações que possibilitam a manutenção das características originais.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, é uma autarquia federal que responde pela preservação dos bens culturais brasileiros. De acordo com o órgão, o Estado de Mato Grosso possui diversos espaços e ambientes considerados bens históricos, como por exemplo a Igreja da Sé de Santana em Chapada dos Guimarães; a Ruína da Igreja Matriz de Vila Bela da Santíssima Trindade; o Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico da cidade de Cáceres. Na capital temos a Igreja da Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Cuiabá; o conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico de Cuiabá; a Igreja do Senhor dos Passos; o Museu do Rio Cuiabá; o Palácio da instrução; o Museu Rondon, entre outros.
Para a preservação desses acervos, a participação dos arquitetos e urbanistas é fundamental, particularmente quanto aos ambientes construídos ou bens edificados (edificações e espaços urbanos). A graduação em arquitetura e urbanismo confere a capacitação técnica, teórica e prática, para atuação no campo dos recursos culturais, relativo aos bens edificados, monumentos, conjuntos urbanos e cidades históricas. Ressalta-se a atuação no campo do patrimônio histórico e cultural é de interesse público em razão destes campos serem compostos de bens a serem usados pela coletividade.
A importância da designação de arquitetos e urbanistas no campo dos acervos construídos é reconhecida por organizações internacionais relativas ao tema. Historicamente os arquitetos e urbanistas desempenharam papel determinante na conceituação do campo do patrimônio histórico e cultural e no desenvolvimento de metodologias e técnicas de preservação. Assim como na estruturação das organizações do poder público e da sociedade civil dedicadas a proteger e promover os bens históricos, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
Fonte: CAU/MT