O Instituto do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT) realizou segunda oficina para a criação de um plano de gestão para o instituto, no dia 14/02/17, na sede da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília.
“O MDT é uma articulação que tem 13 anos de existência e, no ano de 2016, se tornou um instituto. Aí o conselho editor achou que era a hora de fazer um plano de gestão. Por isso, achamos importante fazer duas oficinas, a primeira aconteceu em São Paulo/SP, no final do ano de 2016, e agora em Brasília/DF”, destacou o diretor executivo do MDT, Nazareno Stanislau Affonso.
Affonso ressaltou que esse trabalho é uma espécie de carta de navegação para o MDT. “É muito amplo, vai desde um plano de luta, ação, até como vamos atuar no campo institucional, projetos e parcerias”.
CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA – A ideia é que das duas oficinas seja feita uma síntese para o conselho diretor do MDT e, em seguida, a confecção do plano de gestão. “A nossa ação, com esse plano, é orientar os prefeitos. É um assunto técnico, por isso a nossa missão é contribuir com todos”, frisou o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Haroldo Pinheiro, que participou da oficina.
A oficina contemplou representação dos movimentos populares, dos trabalhadores em transporte, de empresários do setor, sindicatos, técnicos em transporte, associação de transporte metro-ferroviário, profissionais liberais, do CAUe da federação de engenheiros do país.
“A ideia é que a rua seja democratizada. Hoje, 30% do trânsito é composto por carros, ou seja, transporte individual, e os outros 70% por transporte público e bicicletas”, acrescentou Nazareno falando sobre estatísticas recentes do uso do espaço urbano no país.
ATUAÇÃO – São seis os eixos de atuação do Instituto do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos: Mobilidade urbana sustentável para todos; Investimento permanente no transporte público; Barateamento das tarifas para inclusão social; Democratização do uso das vias públicas, priorizando-se o transporte público e os modais não motorizados; Transporte público com desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente e Integração entre as políticas de mobilidade urbana e de uso e ocupação do solo.
Cinco desses eixos foram definidos quando da criação do MDT em 2003; o sexto eixo traduz uma adequação dos propósitos da entidade à Lei de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12).
Fonte: MDT