O renomado arquiteto Oscar Niemeyer teve seu nome aprovado pela Comissão de Educação (CE) no projeto de lei (PL 477/2023), de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), nesta terça-feira (13), com o objetivo de incluí-lo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Caso não haja recurso para votação no Plenário, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados.
Senadores apoiam o projeto e destacam as grandes obras de Oscar Niemeyer em Brasília, como o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Outras obras também são destaques, como a do Parque Dona Lindu, em Recife, que inicialmente gerou polêmica devido ao uso do concreto e à escassez de vegetação, mas que atualmente, a construção recebe apenas elogios dos moradores da cidade. A projeção internacional do arquiteto também é relembrada, em 1943, ele participou de uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York que abordava a nova arquitetura brasileira.

Nascido em 1907, no Rio de Janeiro, Oscar Niemeyer recebeu o diploma de engenheiro arquiteto em 1934. Em 1956, foi convidado pelo presidente Juscelino Kubitschek para projetar a nova capital federal, Brasília. Falecido em dezembro de 2012, aos 104 anos, Niemeyer se tornou um símbolo internacional de modernidade e teve seu trabalho reconhecido mundialmente.
Agora, o nome do arquiteto está cada vez mais perto de fazer parte do Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, no qual está localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Criado em 1992, o livro reúne nomes de personalidades que dedicaram suas vidas ao país em algum momento da história, sendo necessário um projeto de lei aprovado no Congresso Nacional para a inscrição de um novo personagem.