Conselheiros do CAU/BR e presidentes dos CAU/UF receberam a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) para debater ações em defesa dos direitos das mulheres nas cidades brasileiras. “Estou aqui falando com um grupo profissional cuja grande maioria é de mulheres. Arquitetas e urbanistas que a gente vê se destacando no cenário nacional, disse a deputada durante a 35ª Reunião Plenária Ampliada do CAU, realizada por meio de videoconferência.
No Mês da Mulher, a Câmara dos Deputados vai realizar uma série de eventos online. Um deles será promovido pelo CAU/BR, pelos CAU/UF, pelo CEAU e pela Secretaria da Mulher na Câmara. O 2º Ciclo de Debates Cidades Inclusivas para as Mulheres – “MULHERES: DA CASA À CIDADE – DIREITOS E CIDADANIA EM TEMPOS DE PANDEMIA” acontecerá no dia 19 de março, com três debates: “Mulheres, casas e cidades: além do limiar”, “A importância dos parques para o cotidiano das mulheres ” e “Cartografia da Covid19 e a mulher no DF”. Ver programação abaixo. Inscrições e mais detalhes serão divulgados em breve. Saiba mais sobre o Mês da Mulher na Câmara clicando aqui.
O 1º Ciclo de Debates foi realizado em 2019 e 2020 pela Comissão de Equidade de Gênero do CAU/BR em parceria com o Fórum de Presidentes dos CAU/UF, com etapas realizadas em sete estados: Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Ceará, Paraná e São Paulo. Confira o relatório final do evento clicando aqui
MULHERES NA ARQUITETURA
Carmen também pediu que o CAU/BR e os CAU/UF ajudem a divulgar informações sobre o autocuidado nesta pandemia. “Estamos passando por um momento mais grave que em todo o ano de 2020. É cuidando de nós mesmos que vamos cuidar dos outros”, afirmou a deputada, que é enfermeira de formação. “Estamos vivendo momentos difíceis, contamos com vocês e vocês podem contar com a gente”, afirmou a presidente do CAU/BR, Nadia Somekh.
A presidente destacou as ações de equidade de gênero realizadas pelo CAU/BR nos últimos dois anos, como o 1º Diagnóstico de “Gênero na Arquitetura e Urbanismo, que aponta a necessidade da promoção da igualdade de direitos na profissão. “Não queremos excluir os homens, queremos ser incluídas”, afirmou Nadia. A 1ª vice-presidente do CAU/BR, Daniela Sarmento, destacou a importância da aproximação do conselho com os parlamentares federais, como aconteceu no 1º Ciclo de Debates Cidades Inclusivas para Mulheres – onde Carmen foi uma das debatedoras convidadas.
CICLO DE DEBATES / PROGRAMAÇÃO
EVENTO: Ciclo de Debates Cidades Inclusivas para as Mulheres – “MULHERES: DA CASA À CIDADE – DIREITOS E CIDADANIA EM TEMPOS DE PANDEMIA”
LOCAL: Pelo aplicativo ZOOM, pelo E-democracia, pelo canal do Youtube da Câmara, pela TV CAU/BR e pela TV Câmara
HORÁRIO: 15h às 16h30 DATA: 19 de março (sexta-feira)
O evento faz parte das celebrações do dia internacional da Mulher e do Ciclo de Debates Cidades Inclusivas para as Mulheres. Busca apresentar, sob a perspectiva da arquitetura o cenário da realidade feminina na cidade com destaque ao estado de exceção estabelecido pela pandemia da Covid-19.
As falas deverão perpassar as relações entre os espaços públicos e privados no direito à cidade (muitas vezes dificultado às mulheres), sua relação com o cotidiano, a mobilidade urbana e agora com o contágio do vírus que atinge as mulheres de forma peculiar.
ABERTURA E APRESENTAÇÃO DO VÍDEO DO CAU/BR – “Equidade no cotidiano da Arquitetura e Urbanismo”.
O evento contará com a participação de 3 palestrantes com os seguintes temas:
Tema 1 – Mulheres, casas e cidades: além do limiar (palestrante: arquiteta Zaida Muxi) à confirmar. A arquiteta argentina apresenta o tema de seu livro tomando a casa como metáfora da arquitetura e a cidade como síntese das ações humanas. Enfoca seu trabalho no entorno habitado, desde o desenho até a política, da arquitetura ao urbanismo sintetizando os conceitos entre a casa e a cidade como representação do público e do privado.
Tema 2 – A importância dos parques para o cotidiano das mulheres (palestrante: UNOPS) à confirmar, Este tema será baseado na publicação, elaborada pela UNOPS, com o título: “Parques para Todas e Todos”. É um guia para inspirar a construção e manutenção de espaços mais diversos a partir da inserção da perspectiva de gênero em parques urbanos. Traçando diretrizes, sugestões e ideias para começar a pensar em parques que considerem as necessidades de todas e todos.
Tema 3 – Cartografia da Covid19 e a mulher no DF – (palestrante: pesquisadoras do Observatório Amar É Linha), O Observatório Amar É Linha é um grupo de pesquisa ligado à Universidade de Brasília que estuda e georreferencia os impactos da pandemia da Covid-19 sob o recorte de gênero. A pesquisa tangencia as esferas do trabalho, da reprodução social, da apropriação dos espaços públicos, do acesso aos serviços de saúde, do lazer e autocuidado e da mobilidade urbana.
Para maiores informações acesse a íntegra do 1º Diagnóstico de Gênero na Arquitetura e Urbanismo a Comissão Temporária para a Equidade Gênero
CONFIRA TAMBÉM:
1º Diagnóstico de Gênero na Arquitetura e Urbanismo no Brasil – APRESENTAÇÃO COMPLETA
1º Diagnóstico de Gênero na Arquitetura e Urbanismo no Brasil – QUESTIONÁRIO COMPLETO
1º Diagnóstico de Gênero na Arquitetura e Urbanismo no Brasil – BASE DE DADOS