CAU/UF

Capacitação para o Mercado Exterior: Arquitetos fazem treinamento em Dourados

 

No dia 1º de junho foi realizada a quarta etapa do Programa de Capacitação de Escritórios para o Mercado Exterior, em Dourados (MS). Para um público de quase 40 arquitetos, a oficina apresentou conteúdo pertinente à exportação de serviços de arquitetura, como acordos internacionais, legislação nacional e internacional.

 

O presidente do CAU/MS, Osvaldo Abrão de Souza, destacou que a iniciativa da comissão de relações internacionais, através do CAU/BR, possibilita uma condição especial de atuação nos mercados externos. “Nós temos sido mercado para os americanos e os europeus, mas não temos tido oportunidades no mercado exterior, por diversos motivos, mas certamente um deles é a falta de conhecimento para fazer a profissionalização desse processo de atuar no exterior”.

 

Fabio Luis, arquiteto e urbanista e diretor-presidente do Instituto Municipal de Meio Ambiente (Imam), participou do evento e parabenizou o Conselho. “O CAU é uma instituição pequena nos anos de vida, mas grande no potencial em relação à valorização da profissão do arquiteto e urbanista. Estaremos sempre à disposição para buscar a valorização dos trabalhos do CAU/BR e CAU/MS”.

 

O coordenador da Comissão de Relações Internacionais do CAU/BR, Fernando Diniz, foi um dos palestrantes e explicou “a capacitação que foi um grande esforço de uma série de entidades para tentar fortalecer a presença da arquitetura brasileira no mundo”. A iniciativa inédita é fruto da parceria entre o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

 

Oficina de capacitação recebeu cerca de 40 profissionais
Oficina de capacitação recebeu cerca de 40 profissionais

 

A arquiteta Barbara Kelch também foi uma das palestrantes, representando a ASBEA. “Foi muito importante a união de todos para que conseguíssemos este material, espero que seja uma semente para que a gente possa apoiar os profissionais nessa missão de qualificação para que seja feito um bom trabalho tanto no Brasil, quanto no exterior”.

 

Gabriel Azevedo representou a Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC. “Um dos nossos objetivos é aumentar a competitividade internacional do setor de serviços e com isso, alavancar a exportação dos serviços, e essa capacitação contribui para isso”, afirmou.

 

A secretária geral do CAU/BR, Daniela Demartini, frisou a importância da participação dos arquitetos. “A gente traz a informação muito crua e a participação dos arquitetos traz o dinamismo à oficina. As pessoas daqui são muito interessadas e a oficina foi muito produtiva, apesar de não ter muitos participantes, surgiram várias questões para nos prepararmos para uma oficina maior”.

 

Profissionais

Jéssica Bonato, arquiteta e urbanista recém-formada, considerou fundamental o apoio das instituições. “Ainda não tenho nenhum projeto de exportar o serviço, mas essa discussão inicial foi muito importante para termos um norte e sabermos que temos esse apoio à disposição”.

 

Fabio Menoncin, arquiteto e urbanista de Campo Grande, considerou esclarecedores os conhecimentos adquiridos. “A exportação de serviços é um desejo que tenho há anos e não sabia como dar o primeiro passo, não sabia que o CAU estava tão engajado, tão avançado nos acordos com outros países. Acredito muito no trabalho dos arquitetos do nosso país. É muito bom saber que o Conselho nos dá esse respaldo para atuarmos em outros países, assim como vemos arquitetos de outros países atuando aqui”.

 

A arquiteta e urbanista Edineide Barros, de Campo Grande, também tem interesse na exportação. “A oficina foi um aperfeiçoamento profissional, é um novo campo de atuação para o arquiteto e urbanista do Estado”. Rodolfo Tobias, acadêmico de arquitetura e urbanismo em Dourados, considerou a oficina “fundamental para a região e para os arquitetos brasileiros entenderem em qual mercado estão entrando para, então, fazerem um bom trabalho”

 

Fonte: CAU/MS

 

 

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