Veja abaixo vídeos com depoimentos de quatro presidentes de CAU/UF a propósito dos campos de atividades privativas dos arquitetos e urbanistas, demonstrando que na prática que não existem conflitos com as áreas de atuação de outras profissões.
Os depoimentos esclarecem questões levantadas pelo Projeto de Lei (PL) n° 9818/2018 e pelo Projeto de Decreto Legislativo (PDC) n° 901/2018, que tramitam na Câmara dos Deputados. As propostas visam mudar a lei que criou o CAU (12.378/2010) e sustar os efeitos de uma de suas principais normas (Resolução CAU/BR nº 51), que define as áreas de atuação privativas e compartilhadas com outras profissões regulamentadas.
ANA CRISTINA LIMA BARREIROS, PRESIDENTE DO CAU/RO
Ana Cristina Lima Barreiros, presidente do CAU Rondônia, afirma que não faz sentido qualquer polêmica entre o que faz o arquiteto e urbanista e o que faz o engenheiro. “A sociedade só tem a ganhar com trabalhos feitos por profissionais qualificados, cada um em sua área de formação”.
JOSE ROBERTO GERALDINE JR, PRESIDENTE DO CAU/SP
José Roberto Geraldine Junior, presidente do CAU São Paulo, lembra que as profissões regulamentadas exigem formação superior e que algumas atividades são privativas porque só tais profissionais têm instrução para exerce-las. “Isso garante a segurança da sociedade”.
ANA MARIA DE SOUZA MARTINS FARIAS, PRESIDENTE DO CAU/SE
Ana Maria de Souza Martins Farias, presidente do CAU Sergipe, lembra que as cidades exigem trabalhos que são próprios dos arquitetos e urbanistas, como projetos de edificações e planos urbanísticos, e trabalhos de engenheiros, como obras de infraestrutura, pontes e viadutos. “Temos que trabalhar em conjunto. A sociedade só tem a ganhar com isso”.
RONALDO DUSCHENES, PRESIDENTE DO CAU/PR
Ronaldo Duschenes, presidente do CAU Paraná, afirma ser “vazia” a polêmica que coloca em lados opostos arquitetos e urbanistas e engenheiros. “O arquiteto é um humanista, o engenheiro um cientista. Temos que trabalhar juntos o tempo todo”.
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