A 4ª Semana da Habitação contou, no dia 20/8, com a participação de representantes dos CAU/UFs, além da lançamento do documentário “A Invenção do Possível: ATHIS e os Desafios de Acessibilidade”.
Ao longo da tarde, representantes dos CAU/UFs compartilharam projetos e atividades em seus respectivos estados. Confira a seguir os projetos apresentados e os estados que compartilharam suas experiências:
- Acordo de Cooperação entre o CAU/SP e a SPU, e o Edital de ATHIS 2024 (CAU/SP);
- Concurso de HIS e Editais de Fomento de Projetos de ATHIS (CAU/GO);
- Assistência Técnica Comunitária em Belém (CAU/PA);
- Laudos em Residências Autoconstruídas e/ou Atingidas por Desastres Ambientais (CAU/ES);
- Resultados dos Projetos de ATHIS do CAU/AC;
- ATHIS: O desafio de acessibilidade (CAU/BR) – Mãe Luíza Acessível (RN)
Após as apresentações, os participantes puderam debater e trocar experiências acerca das apresentações dos CAU/UFs. Durante o debate, a conselheira federal Josemée Gomes de Lima (AL) falou sobre os trabalhos da Comissão Especial de Políticas afirmativas (CPA) e de como a habitação permeia as discussões da CPA.
Documentário
O projeto Mãe Luiza Acessível contou com o apoio do CAU/BR. Inicialmente, o objetivo principal era fornecer assistência técnica no bairro e desenvolver projetos para a comunidade. Nesse período, surgiu o edital do CAU/RN, e a ideia evoluiu para o projeto Mãe Luiza Acessível, que também incorporou as questões de acessibilidade nas moradias. Os arquitetos e urbanistas envolvidos no projeto, Nilberto Gomes e Alessio Dionisi (conselheiro suplente pelo CAU/RN), decidiram registrar o processo em um documentário, que teve patrocínio do CAU/BR.
“Decidimos registrar porque é uma peça que será reproduzida em todos os lugares e nosso objetivo é divulgar a ATHIS”, explicou Nilberto, que comentou que o documentário também ajudará a envolver a população nas ações desenvolvidas. “A acessibilidade é uma demanda que surgiu naturalmente a partir do próprio bairro”, explicou Alessio. Além disso, o recorte da acessibilidade se justifica por este ser um dos grupos mais invisibilizados da sociedade e excluídos das políticas públicas.