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Tecnologia BIM: CAU/BR participa de evento da Indústria da Construção

Arquitetura e Urbanismo é um dos mercados que mais evolui de acordo com os novos desenvolvimentos tecnológicos. É assim com o maquinário pesado usado na construção, com os materiais de obra e também com as ferramentas de projeto. Hoje essa evolução está relacionada à tecnologia BIM. Essa é a sigla para Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Construção. Trata-se de uma organização de trabalho que reúne, por meio de processos e ferramentas digitais, todas as informações que dizem respeito à construção do edifício.

 

Com o objetivo de aproximar todos os elos da indústria da construção na discussão dos desafios e oportunidades na área de obras públicas envolvendo o BIM, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que reúne as empresas do setor em todo o Brasil, com a correalização do Senai Nacional, promoveu em Brasília o 2º Seminário Internacional BIM CBIC – O BIM em Obras Públicas. O conselheiro do CAU/BR Fernando Márcio de Oliveira, coordenador da Comissão de Relações Internacionais, esteve no evento e participou da mesa de encerramento.

 

Com mais de 500 participantes, e transmissão on-line, o seminário contou com palestras de renomados especialistas em BIM, apresentação de cases de sucesso e debates. Entre eles, Tarvo Savolainen, especialista-chefe em BIM da Finnish Transport Infraestructure Agency (FTIA) – em tradução livre, Agência Finlandesa de Infraestrutura do Transporte; e da coordenadora do Comitê Gestor da Estratégia BIM BR, Talita Saito, que que falou do objetivo do Governo Federal de implementar a tecnologia em obras públicas nacionais.

 

Conselheiro do CAU/BR Fernando Márcio de Oliveira. Foto: Breno Esaki

BIM NA ARQUITETURA

Em sua exposição, o conselheiro do CAU/BR Fernando Márcio apontou que 36% dos arquitetos e urbanistas usam ferramentas de modelagem BIM em seus projetos, dados obtidos em recente pesquisa realizada por esse conselho. “Nós temos a percepção de que os profissionais e os escritórios de Arquitetura já abraçaram o BIM, pelo menos na sua etapa inicial. Precisamos avançar para os processos e organização dos fluxos de trabalho em BIM, controle das obras, pré-construção virtual e simulações”, disse. “Um dos grandes objetivos é fazer o BIM chegar aos pequenos escritórios e aos profissionais autônomos, em todas as cidades do país”.

 

Fernando destacou que em outubro o CAU/BR vai promover um seminário internacional sobre “BIM na Prática”. “Queremos ver as experiências que estão acontecendo nos escritórios brasileiros, chineses, americanos, europeus e sul-americanos, para estimular outros colegas”, disse. Esse evento está sendo organizado em parceria com o CAU/DF, Sebrae e CBIM – Câmara Brasileira do BIM.

 

“Nossa lei determina que o CAU deve pugnar pelo aperfeiçoamento da Arquitetura e Urbanismo no Brasil, o que significa buscarmos projetos melhores, mais integrados com outras disciplinas, e desenvolvidos de forma a oferecer melhores edifícios, mais confortáveis, seguros, eficientes, e construções mais econômicas”, afirmou Fernando. “Estamos na direção certa, mas precisamos avançar mais rápido”.

 

Talita Saito, coordenadora do Comitê Gestor da Estratégia BIM BR

 

 

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