O CAU Brasil está no Rio de Janeiro para o 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2021RIO), e a presidente Nadia Somekh tem promovido mais articulações institucionais para promover a participação de arquitetos e urbanistas na melhorias das moradias precárias no país. Nesta terça, ela se encontrou com o o secretário de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro, o arquiteto Washington Fajardo, e com o presidente do CAU/AP, Welto Barreiros.
Num passeio pelo Centro do Rio, Washington Farjardo apresentou o programa Reviver o Centro, que pretende incentivar a moradia na área central da cidade. O projeto estabelece condições específicas para os
imóveis vazios e subutilizados e incentiva a utilização de tecnologias e soluções arquitetônicas. Serão realizadas ações para qualificar os espaços públicos com foco na acessibilidade, “caminhabilidade”, arborização e apoio ao uso residencial.
Nadia Somekh convidou o secretário para apresentar o projeto aos presidentes dos CAU/UF, de forma a multiplicar o debate nacional sobre revitalização dos centros históricos. O tema é uma das especialidades da presidente do CAU Brasil: Nadia foi presidente da presidiu a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), diretora do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) e do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de São Paulo (CONPRESP), e criadora das Jornadas do Patrimônio.

UM PROJETO PARA O BRASIL
Dentro desse esforço de divulgar a importância da Arquitetura e Urbanismo para a sociedade, a presidente publicou artigo no jornal O Estado de S. Paulo sobre o UIA2021RIO e os desafios das cidades brasileiras. “O 27.º Congresso Mundial de Arquitetos ficará marcado por dois grandes legados. O primeiro é a reinvenção e resgate do espaço público, preocupação permanente de nosso ofício”, escreve.
Leia aqui o artigo de Nadia Somekh no Estadão
“O segundo legado é a oportunidade de expor ao Brasil soluções para o crônico problema da precariedade das moradias da população carente, o que muito contribuiu para a disseminação da pandemia de Covid-19”, afirma Nadia no artigo.
“Nós arquitetos e arquitetas acreditamos na mudança deste cenário e temos consciência de que, com a pandemia, nossos compromissos com a sociedade foram redobrados, pois somos, tal qual um médico, cada um dentro de seus conhecimentos técnicos, profissionais de saúde pública”.