O curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e lançará em dia 14/09/16 o site www.observatorio.ufms.br e o Relatório Final do trabalho “Os vazios urbanos na cidade de Campo Grande”.
O trabalhos foi iniciado em setembro de 2014 pelo Laboratório de Arquitetura e Urbanismo da UFMS, coordenado pelo arquiteto e urbanista Ângelo Marcos Vieira de Arruda.
O lançamento ocorrerá às 9 hs no Auditório do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS.
A questão da ocupação socialmente responsável dos vazios urbanos entrou fortemente na agenda política da administração das cidades brasileiras com a Constituição de 1988 e, mais importante, com o Estatuto da Cidade, em 2001. No entanto, muita coisa mudou nas cidades brasileiras entre as primeiras propostas, na década de 1970, e as possibilidades concretas de intervenção que se desenham hoje.
Em Campo Grande a discussão não é recente. O Plano Diretor da cidade de 1968, elaborado pela empresa Hidroservice Engenharia, já mapeava os locais de uma cidade com menos de 250 mil habitantes na época e apontava a necessidade de planejar o solo para a sua ocupação futura.
Anos depois, em 1977, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ao estudar a cidade e o seu modelo de ocupação, indicava que os fundos de vale, áreas vazias deixadas às margens dos diversos córregos da cidade, devessem ter um controle de uso para atividades de recreação e lazer e com isso, preservar para o futuro.
Em 1987 quando o PLANURB elaborou a Lei de Ordenamento de Uso e de Ocupação do Solo urbano de Campo Grande, procedeu a levantamento inédito de uso do solo e percebeu os vazios existentes no interior do perímetro urbano e, ao calcular a população para o ano 2000, indicava que nem todos os vazios deveriam ser ocupados, visto a necessidade de reservar áreas estratégicas para a cidade no futuro.
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Publicado em 06/07/2016