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Willane Soares: Jovens profissionais enfrentam desafios para inserção no mercado

A arquiteta e urbanista Willane Soares (Foto: CAU/PI)

 

Em todas as carreiras, encontrar espaço no mercado nos primeiros anos após a formação é desafiador. Para quem atua em Arquitetura e Urbanismo no Piauí, a situação não é diferente. Diante desse cenário, não é tarefa fácil jovens profissionais conseguirem uma atuação profissional sólida, mas qualificação e compromisso são marcas que ajudam os jovens profissionais a conquistarem espaço no mercado.

 

Formada em 2014 pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), a arquiteta e urbanista Willane Soares convive com os desafios da profissão e busca se destacar na área. Para ela, para consolidar uma carreira é primordial o bom atendimento ao cliente conquistado, entregar projetos de qualidade dentro dos prazos acordados e estar à disposição para esclarecer dúvidas. “O importante é ver o cliente satisfeito e realizado em tornar seu sonho real, com o mínimo de problemas possíveis durante a execução desse sonho”, pontua a jovem profissional, lembrando que um cliente satisfeito retribui com indicações, o que ajuda a abrir novas portas.

 

A busca por uma melhor qualificação é fundamental para os novos profissionais ampliarem a possibilidade de conquistar espaço no mercado. Diante disso, investimentos em cursos, estudos e viagens contribuem na busca por referências atualizadas e praticáveis na execução do trabalho.

 

Após concluir a graduação, Willane Soares já buscou especializações e cursos de extensão. Ela também possui experiência no setor público e na iniciativa privada. Entre as dificuldades para inserção no mercado, ela lembra a tendência natural de clientes potenciais dos serviços de Arquitetura e Urbanismo priorizarem a contratação de arquitetos com nomes já construídos na cidade.   “Infelizmente, é preciso lembrar também que pelo crescente número de arquitetos e urbanistas, muitos desvalorizam seus projetos colocando preços abaixo do mercado e/ou oferecendo serviços de baixa qualidade, com isso os preços são injustos e a profissão não ganha o reconhecimento que merece”, argumenta.  A crise econômica também tem levado muitas pessoas a construírem por conta própria.

 

Atualmente, a jovem arquiteta ressalta que como sócia do escritório W.I. Arquitetura e Design, em Teresina, procura executar como marca, a elaboração de projetos conceituais de arquitetura e design. “Isso significa projetar não só com boas técnicas e preocupações estéticas, mas também inovar soluções, transformando a técnica habitual em algo diferenciado, dando novos usos e/ou criando objeto/espaço conceito”, pontua Willane, acrescentando que com isso, o projeto deixa espaço para o inesperado, contando com um elemento surpresa, o que desperta afinidade e sensações ao futuro usuário.

 

“A intenção é criar uma atmosfera personalizada que envolva o usuário e proporcione seu bem estar. O objetivo deste tipo de projeto, além de envolver o cliente, é de elevar o tipo de arquitetura em Teresina, estimulando novas possibilidades, e criar uma identidade no mercado teresinense”, conclui.

 

 

Por João Magalhães, Analista de Comunicação do CAU/PI

 

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